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SEGURANÇA
07/06/2024 08h30

Operação da PF mira empresários de SC investigados por causar prejuízo de R$ 56 milhões aos cofres públicos

Foram apreendidos veículos avaliados em R$ 1,3 milhão, além de grandes quantias em dólar e euro. Buscas se concentraram no Sul e Litoral Norte do estado

Foto: PCSC

Quatro veículos avaliados em R$ 1,3 milhão, além de grandes quantias em dólar e euro, foram apreendidos pela Polícia Federal, nesta quinta-feira (6), em operação que investiga sonegação e lavagem de dinheiro por um grupo de empresários em Santa Catarina. Os suspeitos causaram um prejuízo de mais de R$ 56 milhões aos cofres públicos, conforme a investigação.

Ao todo, foram apreendidos 26,4 mil dólares; 8,9 mil euros e 128 mil reais, além de documentos diversos.

As buscas se concentraram em nove imóveis de pessoas físicas e jurídicas envolvidas no esquema criminoso, localizados nos municípios Criciúma, Içara, Siderópolis, no Sul de Santa Catarina, e em Camboriú e Balneário Camboriú, no Litoral Norte.

Conforme a polícia, a Justiça Federal decretou medidas assecuratórias de bens, direitos e valores dos investigados e das empresas integrantes do grupo.



Carros e dinheiro foram apreendidos pela PF em SC — Foto: PF/ Divulgação



 


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Investigação

Segundo a Polícia Federal, a investigação começou a partir de informações repassadas pela Procuradoria da Fazenda Nacional, no final de 2022, que identificou a prática de manobras ilegais para frustrar a execução de créditos tributários.

Entre as estratégias para burlar pagamentos, a PF constatou transferência de bens e faturamento para empresas diversas e uso de "laranjas".

Também verificou, conforme a polícia, sucessões simuladas entre empresas, confusão patrimonial, ocultação do sócio ou administrador principal e compra e venda simulada de imóveis.

Os investigados responderão pelos crimes de organização criminosa, fraude à execução, lavagem de dinheiro e a evasão de divisas, cujas penas somadas podem chegar a 26 anos de prisão. O nome do grupo empresarial não foi divulgado, portando, as defesas dos investigados não foram localizadas.



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Fonte: Redação/G1
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