As vítimas incluem crianças de seis a dez anos
Uma série de casos de estupro em abrigos para desabrigados está sendo investigada na Região Metropolitana de Porto Alegre. Seis suspeitos foram presos, e as vítimas incluem crianças de seis e dez anos.
Quatro dos casos foram registrados em abrigos localizados em Porto Alegre e Canoas, enquanto um quinto ocorreu em uma chácara em Viamão, que não é um abrigo oficial da prefeitura.
De acordo com a Secretaria da Segurança Pública (SSP), os casos em Porto Alegre e Canoas envolveram familiares das vítimas. O secretário de Segurança Pública do Rio Grande do Sul, Sandro Caron, afirmou que "essas situações já vinham ocorrendo na casa dessas pessoas e foram constatadas agora que chegaram aos abrigos".
Para lidar com a delicadeza e gravidade dos casos, uma força-tarefa foi montada no início desta semana, com a participação do Ministério Público (MP), para acompanhar o trabalho realizado nos abrigos, especialmente com foco no acolhimento e proteção de crianças e adolescentes.
Caso de Viamão
O caso de Viamão aconteceu em uma chácara no bairro Estância Grande, fora dos locais oficiais de abrigo mantidos pela prefeitura. Na manhã desta quarta-feira (8), a Polícia Civil prendeu preventivamente um homem de 24 anos suspeito de violentar uma criança de seis anos. O ocorrido teria sido no sábado anterior (4).
A vítima, uma menina de Canoas, chegou à chácara antes dos pais, pois a prioridade era resgatar primeiro as crianças afetadas pela enchente. Quando os pais chegaram, a mãe percebeu que a filha estava com as roupas trocadas e a criança revelou que havia sido violentada por um homem no local. A mãe imediatamente denunciou o caso à Delegacia de Polícia de Canoas, e a menina foi levada ao hospital para atendimento médico.
A delegada Marina Dillenburg, titular da Delegacia Especializada no Atendimento à Mulher (Deam) de Viamão, explicou que a polícia identificou o suspeito e conseguiu sua prisão preventiva. O homem também é oriundo de Canoas.
Após o fato a chácara onde ocorreu o crime deixou de receber desabrigados por falta de água e luz.
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