Oftalmologista Ulisses Boppré alerta para a importância do acompanhamento regular e explica as diferenças entre as duas condições
Divulgação Portal Hora Hiper
A saúde dos olhos merece cuidado em todas as fases da vida, especialmente após os 50 anos, quando aumentam os riscos de doenças como catarata e glaucoma. Ambas estão entre as principais causas de perda de visão no mundo e afetam milhões de brasileiros, muitas vezes de forma silenciosa.
A catarata é caracterizada pela opacificação do cristalino, a lente natural do olho, o que provoca visão embaçada, sensibilidade à luz e dificuldade para enxergar com nitidez. De acordo com o oftalmologista Dr. Ulisses Boppré, que atende na Clínica CMD, em Braço do Norte, o problema faz parte do processo natural de envelhecimento. “Com o passar dos anos, a lente do olho perde a transparência e, mesmo com o uso de óculos, a visão permanece opaca. A boa notícia é que a catarata tem solução, e a cirurgia é simples, segura e devolve a nitidez visual ao paciente”, explica. O médico acrescenta que, embora mais comum na velhice, há casos raros ligados a fatores congênitos, inflamações ou uso prolongado de medicamentos.
O glaucoma, por sua vez, é uma doença crônica e silenciosa que compromete o nervo óptico e pode causar cegueira irreversível se não for tratada precocemente. Segundo o especialista, “diferente da catarata, o glaucoma não tem cura. Ele evolui de forma lenta e o paciente muitas vezes não percebe que está perdendo a visão, já que os primeiros sinais afetam a visão periférica”. O principal fator de risco é o aumento da pressão intraocular, além do histórico familiar da doença.
Por isso, o diagnóstico precoce e o acompanhamento oftalmológico regular são fundamentais. Consultas periódicas permitem identificar alterações na visão antes que causem danos permanentes. “Descobrir cedo faz toda a diferença. Quando tratamos no início, conseguimos preservar a visão e garantir qualidade de vida por muito mais tempo”, reforça Dr. Ulisses.
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