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ESPORTES
12/03/2025 18h23

Ex-presidente do Figueirense é investigado por embolsar R$ 408 mil com golpe do dólar

Empresário Cláudio Honigman foi alvo da operação Câmbio Fantasma nesta quarta-feira

Foto: Robson Boamorte/ge

O empresário e ex-presidente do Figueirense Cláudio Honigman foi alvo de uma operação da Polícia Civil nesta quarta-feira (12). Ele é investigado por estelionato, suspeito de ter dado um golpe de R$ 408 mil.



Segundo a investigação, ele recebeu o valor para fazer um câmbio para U$ 80 mil. Ao receber o dinheiro, no entanto, bloqueou o contato que havia feito a transferência e não concluiu a operação.



 


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A operação "Câmbio Fantasma" cumpriu seis mandados de busca e apreensão em endereços relacionados ao investigado nas cidades de Florianópolis e São José, no litoral catarinense, além da capital paulista. 



Na Ilha de Santa Catarina, a ação ocorreu em uma das casas do ex-dirigente esportivo, em Jurerê, bairro nobre da capital. O suspeito não foi localizado em nenhum dos endereços, segundo a polícia.



Até a última atualização deste texto, não tinham sido divulgadas informações sobre apreensões. O objetivo da ação, segundo a polícia, é esclarecer o golpe.



Entenda

A vítima foi apresentada ao investigado, o qual se comprometeu a vender dólares ao câmbio final de R$ 5,10 por cada dólar.



Porém, após receber os R$ 408 mil, o suspeito bloqueou a pessoa nos aplicativos de mensagem e, no dia seguinte, parou de usar o número de telefone que havia utilizado durante a negociação.



Quem é o investigado

Cláudio Honigman assumiu a presidência do Figueira em 2018, em meio à uma crise financeira. Na primeira entrevista coletiva, Honigman destacou que o Figueirense entraria em uma nova fase com discurso de "equilibrar as contas".



Em 2019, já como ex-presidente do Figueirense, Cláudio Honigman foi punido pelo Superior Tribunal de Justiça Desportiva (STJD) por ter emitido documento falso informando que o clube catarinense abandonaria a disputa da Série B do Campeonato Brasileiro.



O nome de Honigman é ligado a Ricardo Teixeira e Sandro Rosell, ex-dirigentes da CBF e Barcelona, respectivamente. Os três foram investigados por supostas irregularidades na compra e venda de ações. A acusação é que eles teriam movimentado R$ 45 milhões usando a empresa Alpes Eletronic Broker como fachada. O trio também teria sido parceiro na comercialização de jogos da Seleção Brasileira na década passada.



 



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Fonte: Redação com informações de G1
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