Diego está desaparecido há um mês e foi visto pela última vez quando foi detido em uma ocorrência de violência doméstica
Os mandados de prisão de dois policiais militares de Laguna, suspeitos do desaparecimento de Diego Scott, visto pela última vez no dia 15 de janeiro deste ano, ao ser detido, foram cumpridos hoje (15). A prisão preventiva foi decretada pela Justiça, com parecer favorável do Ministério Público de Santa Catartina (MPSC).
Segundo o MPSC, eles estariam interferindo nas investigações - subtraindo provas e ameaçando ou coagindo testemunhas - e devido aos indícios de autoria já coletados nas investigações quanto a crimes como abuso de autoridade, prevaricação e outros.
O caso está sendo investigado desde o momento em que a família de Scott comunicou o seu desaparecimento, com o acompanhamento da 1ª Promotoria de Justiça da Comarca de Laguna, com atribuição no controle externo da atividade policial.
Os dois policiais já estavam afastados de suas funções. Uma medida cautelar foi imposta alternativa à prisão - desde 28 de janeiro - justamente para evitar que eles prejudicassem as investigações. Mesmo assim, conforme as apurações, continuaram a tentar interferir no processo.
As investigações constataram que ambos teriam eliminado eventuais provas em seus aparelhos de telefone celular, além de desligarem o tablet e as câmeras da PM por um período após a detenção.
Esses equipamentos deveriam ser mantidos em funcionamento durante a ação dos policiais para, entre outras finalidades, permitir a fiscalização das operações por meio do registro de imagens e de dados, como localização e horários das atividades.
A apuração vem sendo conduzida pela Divisão de Investigação Criminal da Polícia Civil e pela Corregedoria da Polícia Militar com acompanhamento do Ministério Público.
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