Santa Catarina reforça ações de prevenção e tratamento, com destaque para o avanço do tabagismo entre crianças e adolescentes
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Neste sábado, 31 de maio, é celebrado o Dia Mundial Sem Tabaco, com o tema “Desmascarando a indústria do tabaco: expondo as táticas das empresas para deixar os produtos mais atrativos”. Em Santa Catarina, a Secretaria de Estado da Saúde (SES) reforça o alerta sobre os riscos do tabagismo e destaca a crescente preocupação com o uso de cigarros eletrônicos por jovens e adolescentes.
De acordo com a SES, o cigarro eletrônico tem se popularizado entre o público jovem por conta do marketing agressivo, sabores artificiais e embalagens atrativas. No entanto, esses dispositivos contêm substâncias tóxicas, metais pesados e compostos cancerígenos, além de causarem forte dependência de nicotina.
Apesar da redução no número de fumantes adultos, pesquisas mostram que o uso dos cigarros eletrônicos está aumentando entre os jovens catarinenses, o que acende um sinal de alerta para profissionais de saúde e educadores.
Em 2024, mais de 14 mil catarinenses procuraram o SUS para tratamento contra o tabagismo. A maioria (11 mil) tinha entre 18 e 60 anos, seguidos por mais de 3 mil idosos e 105 adolescentes com menos de 18 anos. Desses, cerca de 5.422 conseguiram parar de fumar, número considerado positivo, mas ainda distante do ideal.
Segundo Adriana Elias, coordenadora estadual de Controle do Tabagismo, o Estado tem uma rede de apoio estruturada. "Cerca de 84% dos municípios oferecem o Programa de Controle do Tabagismo com atendimento nas Unidades Básicas de Saúde (UBS), nos Centros de Atenção Psicossocial (CAPS) e em hospitais com atendimento especializado", explica.
As doenças relacionadas ao tabagismo como câncer, problemas respiratórios e doenças cardiovasculares continuam sendo uma das principais causas evitáveis de morte. "A dependência do tabaco vai além do físico, ela afeta a saúde mental, as relações sociais e a qualidade de vida das pessoas", reforça Adriana.
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