Ponticelli foi acusado de ter ido ao pátio da Prefeitura de Tubarão, o que é proibido
A Unidade de Monitoramento Eletrônico do Estado esclareceu à justiça que uma falha no sinal GPS do equipamento usado pelo ex-prefeito Joares Ponticelli foi a causa da suspeita de violação das regras de monitoramento eletrônico. Ponticelli é réu na Operação Mensageiro.
A juíza Keila Lacerda de Oliveira Magalhães Garcia, da 1ª Vara Criminal da Comarca de Tubarão, havia questionado uma possível infração por parte de Ponticelli, baseada em indícios de que ele esteve no pátio da prefeitura de Tubarão no dia 28 de março deste ano. No entanto, após uma reanálise do caso, a Unidade de Monitoramento Eletrônico, ligada à Secretaria de Estado da Administração Prisional e Socioeducativa, identificou uma variação no sinal GPS que levou à suspeita de violação.
De acordo com o órgão, "a variação de sinal GPS fez com que o sistema lançasse um ponto de reflexão que, coincidentemente, atingiu a área de exclusão". Esse ponto de reflexão foi o que gerou a falsa impressão de que Ponticelli havia infringido as regras de monitoramento.
A Unidade de Monitoramento Eletrônico solicitou à justiça que desconsidere o registro da suposta violação, explicando que o acusado não esteve no local indicado. A determinação de diligências para esclarecer os fatos foi emitida na última sexta-feira, dia 7.
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