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POLÍTICA
15/08/2024 08h10

Candidatos a prefeito de Laguna tem contas rejeitadas pelo TCE

Célio Antônio (PT) e Mauro Candemil (MDB) aparecem na lista do Tribunal de Contas do Estado

Célio e Mauro. Reprodução/Facebook Célio Antonio

O Tribunal de Contas do Estado (TCE) tornou pública uma nova lista enviada à Justiça Eleitoral contendo os nomes de agentes políticos e civis que tiveram suas contas rejeitadas por irregularidades insanáveis. Esta classificação é aplicada quando o problema identificado não pode mais ser corrigido, e o procedimento é padrão em anos eleitorais.

A atualização mais recente inclui mais de 700 nomes, entre os quais estão candidatos políticos de destaque, como os candidatos a prefeito Célio Antônio (PT) e Mauro Candemil (MDB), além do candidato a vereador Everaldo dos Santos (MDB). Também aparecem na lista os ex-prefeitos Antônio Honorato Filho, de Pescaria Brava (PSDB), e Adílcio Cadorin, de Laguna (ex-PFL).

De acordo com o TCE, a lista considera processos julgados nos últimos oito anos até 6 de outubro, incluindo casos onde as contas foram julgadas irregulares de forma definitiva e irrecorrível. Alguns desses processos envolvem repasses de autarquias estaduais para fundações e entidades culturais, educacionais e assistenciais.

Embora o nome dos envolvidos esteja na lista, isso não impede que possam se candidatar nas eleições de outubro. No entanto, a relação pode servir de base para possíveis impugnações, que serão julgadas pela Justiça Eleitoral.

Célio Antônio, por exemplo, está na lista devido a um processo aberto pelo TCE em 2016, quatro anos após deixar a prefeitura. O processo investigava a contratação de funcionários comissionados considerados fantasmas durante sua gestão. A decisão final foi emitida em 2019.


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Já Mauro Candemil aparece com três processos, um dos quais já havia sido mencionado em 2020, durante sua tentativa de reeleição, quando foi superado por Samir Ahmad. Um dos processos refere-se a supostas irregularidades em um contrato licitatório para uma obra na escola Álvaro Catão, em Imbituba, em 2008, quando Candemil era titular da extinta Secretaria de Desenvolvimento Regional (SDR) de Laguna. A decisão definitiva saiu em 2017.



PL protocola pedido de impugnação

Com base nos processos apontados pelo TCE, a coligação Por Laguna, liderada pelo PL, entrou com um pedido de impugnação contra a chapa de Candemil. A coligação também citou a rejeição das contas da prefeitura referentes ao ano de 2020, uma decisão do TCE que foi enviada à Câmara de Vereadores, mas cuja eficácia foi temporariamente suspensa por uma liminar judicial.

O pedido de impugnação ainda está sob análise da Justiça Eleitoral local. Em 2020, Candemil teve sua candidatura barrada inicialmente, mas conseguiu reverter a situação com uma liminar. O prazo para novos pedidos de impugnação é de cinco dias após a publicação do edital de registro da candidatura, que ocorreu no dia 7 de setembro. A Justiça Eleitoral deverá julgar as impugnações até 16 de setembro.

 



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Fonte: Redação com informações de Agora Laguna
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