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POLÍTICA
21/07/2025 19h45

Bolsonaro mostra tornozeleira eletrônica na Câmara e chama medida de 'humilhação'

Tornozeleira foi determinada após pedido da Procuradoria-Geral da República (PGR), que apontou risco de fuga do país e intimidação a ministros do STF, da PGR e da Polícia Federal

Foto: Adriano Machado/Reuters

O ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) esteve nesta segunda-feira (21) na Câmara dos Deputados, onde exibiu a tornozeleira eletrônica que passou a usar por determinação do Supremo Tribunal Federal (STF). Em discurso a apoiadores, classificou a medida como uma "humilhação" e afirmou que não cometeu crimes.



“Não roubei os cofres públicos, não desviei recurso público, não matei ninguém, não trafiquei ninguém. Isso aqui é um símbolo da máxima humilhação em nosso país. Uma pessoa inocente. Covardia o que estão fazendo com um ex-presidente da República”, declarou Bolsonaro, acrescentando que seguirá “enfrentando tudo e a todos” com base “na lei de Deus”.



A medida foi imposta pelo ministro Alexandre de Moraes após pedido da Procuradoria-Geral da República (PGR), que apontou risco de fuga do país e possível intimidação de autoridades, incluindo ministros do STF, da PGR e da Polícia Federal. Bolsonaro é réu por tentativa de golpe de Estado e abolição violenta do Estado Democrático de Direito.



O ex-presidente pretendia participar de uma coletiva de imprensa ao lado de parlamentares aliados, mas foi impedido de aparecer em redes sociais por decisão judicial. As declarações feitas na Câmara, no entanto, foram amplamente compartilhadas nas redes por apoiadores e simpatizantes.


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Confusão e deputado ferido



A visita à Câmara terminou em tumulto. Durante a saída do encontro com deputados da base bolsonarista, houve confusão em um dos corredores. Uma mesa de vidro foi quebrada, e o deputado Nikolas Ferreira (PL-MG) sofreu um corte no rosto. A deputada Caroline de Toni (PL-SC) relatou que o ferimento foi causado por estilhaços da mesa, embora as circunstâncias ainda não estejam totalmente esclarecidas.



Pedido da PGR



No pedido enviado ao STF, a PGR afirmou que Bolsonaro e o deputado licenciado Eduardo Bolsonaro atuaram para intimidar autoridades e buscar sanções internacionais contra membros do Judiciário e da Polícia Federal. Também foi apontada a transferência de R$ 2 milhões por Bolsonaro ao filho, que está no exterior.



O procurador-geral Paulo Gonet Branco solicitou as seguintes medidas cautelares:





  • Uso de tornozeleira eletrônica;




  • Proibição de entrada em embaixadas estrangeiras;




  • Proibição de contato com embaixadores.





O caso está sob relatoria do ministro Alexandre de Moraes.



 



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Fonte: Redação com informações de G1
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