Empresário rebate as acusações e afirma estar dentro das normas
A Fundação Lagunense do Meio Ambiente (FLAMA) impôs uma multa severa de R$ 88.917,24 a um restaurante localizado na Ponta da Barra por violações ambientais.
A decisão, segundo a FLAMA, está fundamentada após constatação de lançamento inadequado de efluentes na lagoa, impactando negativamente o ecossistema local. A penalidade foi agravada por fatores como vantagem pecuniária indevida, danos graves ao meio ambiente, e negligência do infrator em tomar medidas corretivas.
Em nota de divulgação da ação, a FLAMA afirma que há compromisso com a proteção ambiental, especialmente em áreas de preservação como o santuário do boto, onde está localizado o restaurante.
O Portal Agora Laguna conversou com o empresário Lucas Ramos, que rebateu as acusações e deu a versão do estabelecimento, o mais antigo daquela localidade.
Segundo Ramos, após uma cobrança pelo Ministério Público (MP), o empreendimento construiu uma estação para tratamento de esgoto e assegura que o “projeto está em perfeito funcionamento desde que foi instalado”.
“Cumprimos todos os prazos que foram dados pelo MP desde o primeiro dia. Fomos injustiçados pela Flama desde a primeira visita, sendo que somente o Boião recebeu esta multa”, alega Ramos, que também vê motivação política no fato e não descarta medidas judiciais sobre o tema.
O empresário relata que a fundação acusa o local de não ter ingressado com o recurso no tempo proposto pelo MP. “Tudo foi feito rigorosamente na risca da lei, não erramos em nada e muito pelo contrário, fizemos melhor do que eles solicitaram”, assegura, acrescentando que possui todas as documentações solicitadas.
Ainda segundo o portal AgoraLaguna, a autarquia não informou se fez vistoria em outros locais.
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