A programação da 348ª Festa de Santo Antônio começa às 10h, com a Santa Missa Solene em honra ao Santo Antônio dos Anjos da Laguna, presidida pelo Bispo Dom Adilson Pedro Busin
Nesta sexta-feira, dia 13, Laguna estará celebrando o padroeiro da cidade, Santo Antônio dos Anjos. A data, feriado municipal, também é reservada para os lagunenses e visitantes que se debruçam sobre sua fé e tradição, pedindo bênçãos ao santo.
O santo, um dos mais tradicionais da igreja católica, é popular por ser conhecido como o santo casamenteiro, mas também é procurado para ajudar a encontrar objetos perdidos e para alcançar outras graças, através de orações.
Foi assim que Gabriela Corso foi agradecer ao padroeiro de Laguna, após conseguir engravidar, depois de 10 anos sem sucesso. Numa das trezenas de Santo Antônio ela descobriu que estava grávida, no ano passado. “Eu prometi que se eu tivesse uma gestação saudável eu iria batizá-lo aqui na paróquia e homenagear meu filho com o nome dele”, conta sua história emocionada, após batizar o pequeno João Antônio.
A programação da 348ª Festa de Santo Antônio, nesta sexta-feira (13), começa às 10h, com a Santa Missa Solene em honra ao Santo Antônio dos Anjos da Laguna, presidida pelo Bispo Dom Adilson Pedro Busin. Às 15h, acontece a tradicional procissão motorizada com a benção dos veículos e entrega de lembranças. Às 19h30, acontece a 13ª Trezena em honra ao padroeiro, tendo como orador o Padre Edson Muller, de Tubarão.
A imagem de Santo Antônio exibida na procissão em Laguna foi esculpida em 1850, na Bahia. O padroeiro de Laguna segura na mão direita uma cruz, e na esquerda, as Sagradas Escrituras e o Menino Jesus. A festa de Santo Antônio dos Anjos teve início na época colonial. As primeiras edições eram apenas procissões no dia do padroeiro, 13 de junho, quando os fiéis reuniam-se na igreja e saíam com a imagem para abençoar a vila.
O Dia de Santo Antônio é comemorado a 13 de junho por ser a data de sua morte. Santo Antônio morreu em Pádua, na Itália, no dia 13 de junho de 1231.
História
Fernando Martins de Bulhões, o Santo Antônio, nasceu em 1191, em Lisboa, Portugal. Filho único dos nobres Martinho de Bulhões e Teresa Taveira, desde pequeno demonstrava a religiosidade, o amor aos pobres e a habilidade em pregar.
Fez os primeiros estudos na Igreja de Santa Maria Maior, hoje Sé de Lisboa, sob a direção dos cônegos da Ordem dos Regrantes de Santo Agostinho. Poucos anos depois, pediu permissão para ser transferido ao Mosteiro de Santa Cruz de Coimbra.
Formou-se em direito, teologia e filosofia. Possuía um conhecimento detalhado da Bíblia e de grandes pensadores. Por isso, era considerado doutor da Igreja. Em 1220, conheceu a Ordem Franciscana, recebendo, tempos depois, o hábito e o nome Antônio. Foi ordenado sacerdote em 1221.
Foi em Coimbra que Santo Antônio teve acesso aos corpos dos cinco primeiros mártires franciscanos de Marrocos. Ao ver os cadáveres, iniciou a própria missão em busca do martírio e dedicando a vida, totalmente, à Igreja.
Decidiu viajar para o Marrocos, onde seguiria sua missão, mas adoeceu e precisou voltar a Coimbra. Doente, faleceu em 1231, aos 36 anos, na Itália. O processo de canonização foi iniciado poucos dias após a sua morte, sendo reconhecido em 1232, menos de um ano de falecimento. Em 1946, o então Papa Pio XII proclamou o santo como Doutor Evangélico.
O santo ficou popularmente conhecido com Santo Antônio de Lisboa, Santo Antônio de Pádua, Santo dos Pobres ou, simplesmente, como o Santo Casamenteiro.
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