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GERAL
10/11/2025 16h47
Por: Isabel Silva

Internas da Penitenciária Feminina de Criciúma produzem mais de 8 toneladas de pães e doces por mês

Programa de ressocialização oferece capacitação profissional, redução de pena e oportunidade de recomeço para mulheres privadas de liberdade

Divulgação: Sejuri

Na Penitenciária Feminina de Criciúma, o trabalho dentro das grades tem se tornado um instrumento de transformação e esperança. Todos os meses, mais de 8 toneladas de produtos de panificação e confeitaria são produzidas por internas que participam de um convênio firmado entre a unidade prisional e o Estado.

O pavilhão industrial instalado dentro da penitenciária funciona como uma verdadeira padaria profissional. Ali, as detentas se envolvem em todas as etapas da produção, do preparo das massas à embalagem dos produtos, que depois são comercializados em lojas externas. A variedade impressiona: pão francês, pão de milho, integral, pizzas, salgados, doces e tortas congeladas compõem o cardápio.

Atualmente, 56 mulheres estão inseridas no programa em Criciúma. Com a renovação do convênio, a expectativa é ampliar o número de vagas para mais de 100 internas nos próximos meses. Além da remição de pena, que reduz o tempo de reclusão conforme os dias trabalhados, as participantes recebem capacitação profissional e aprendem a lidar com rotinas de disciplina, metas e trabalho em equipe.


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“O trabalho é uma ferramenta transformadora. Ele oferece não apenas ocupação, mas oportunidade real de reconstrução da vida. Cada dia produtivo é um passo a mais na reintegração social dessas mulheres”, destaca a secretária de Justiça e Reintegração Social, Danielle Amorim Silva.

A penitenciária de Criciúma é considerada uma das referências do sistema prisional catarinense na área de ressocialização feminina. A experiência local inspira outras unidades do Estado, que também desenvolvem atividades laborais em parceria com empresas e instituições.

Em Chapecó, cerca de 127 apenadas trabalham em malharias; em Joinville, 56 atuam na cozinha e em serviços alimentares; em Florianópolis, 23 participam de atividades de cozinha e limpeza; e em Ituporanga, 37 mulheres produzem peças têxteis.

Coordenado pela Secretaria de Justiça e Reintegração Social (Sejuri), o programa tem como meta principal oferecer novas perspectivas de vida para mulheres privadas de liberdade. Para muitas delas, o trabalho dentro da penitenciária é mais do que uma rotina, é a chance de reconstruir a própria história.



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Fonte: Redação
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