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Dra Dayane Thizon Uliano
15/12/2021 18h16

O que é Síndrome mão-pé-boca?


A síndrome mão-pé-boca é uma enfermidade contagiosa muito comum entre as crianças, principalmente antes dos cinco anos de idade, e aparece em surtos, atingindo creches e escolas com frequência. Esta doença é causada por um vírus que habita normalmente o sistema digestivo e que também provoca estomatites (espécie de afta que afeta a boca). A síndrome mão-pé-boca possui este nome devido as feridas aparecem mais comumente em mãos, pés e boca.
 

Síndrome mão-pé-boca

 

SINTOMAS

 

Após o contato com o vírus, começam os primeiros sintomas da síndrome mão-pé-boca que incluem febre alta superior a 38ºC, dor de garganta, falta de apetite, muita salivação, vômito, mal-estar, diarreia e dor de cabeça. 

Conheça os sintomas


Em seguida, um ou dois dias após os primeiros sintomas, aparecem feridas na boca: pontos avermelhados, pequenas bolhas ou úlceras dolorosas na língua, no céu da boca e nas partes internas dos lábios e bochechas. Na sequência, surgem lesões nas palmas das mãos e na planta dos pés, podendo ocorrer também em braços, tronco, face e região íntima.

 

Nem todas as crianças infectadas desenvolvem o quadro clínico completo da doença, mas quando aparecem lesões, estas incomodam, pois, coçam e são doloridas. 

 

Os sintomas também são semelhantes a outras doenças, o que pode confundir o diagnóstico, que é clínico realizado pelo pediatra, clínico geral ou odontopediatra por meio da avaliação dos sintomas e das manchas. Ela pode ser confundida, no início com um resfriado comum, e depois com catapora, herpangina, ou escarlatina, por isso, pode ser solicitado a realização de exames laboratoriais complementares.

 

TRATAMENTO

 

Não há terapia específica para a doença. Em geral, como ocorre com outras infecções por vírus, ela regride espontaneamente após 7 a 10 dias e não evolui para casos graves. Assim, tratam-se apenas os sintomas, com remédios para a febre, analgésicos para dor, remédios para a coceira e pomadas.

 

Outra recomendação importante é o repouso, a ingestão de bastante líquido e uma boa alimentação, apesar da dor de garganta, para não desenvolver um quadro de desidratação. 

 

Em casos raros e graves, a doença atinge o sistema nervoso central, podendo evoluir para uma meningite. Esse tipo de evolução grave pode acontecer em pacientes imunocomprometidos, ou seja, que tem baixa imunidade no corpo, requerendo internação para tratamento.

 

Importante salientar que mesmo depois de recuperada, a pessoa pode transmitir o vírus pelas fezes durante aproximadamente quatro semanas. 

 

Ainda, apesar do organismo melhorar a imunidade contra a infecção após o contágio, a criança pode contrair a doença mais de uma vez.

 

PREVENÇÃO

 

A transmissão da síndrome mão-pé-boca normalmente ocorre através do contato direto com saliva, fezes ou outras secreções e, indiretamente, por alimentos ou objetos contaminados com o vírus. 

 

Assim, para evitar pegar a doença ou transmiti-lá para outras crianças é importante reforçar as medidas de higiene.


•    Cobrir boca e nariz ou tossir ou espirrar;
•    Lavar as mãos após tossir, espirrar ou sempre que se precisar tocar no rosto;
•    Não compartilhar mamadeira, chupeta, talheres ou objetos que tenham entrado em contato com a boca de crianças com suspeita da síndrome;
•    Lavar bem os alimentos antes do consumo;
•    Lavar bem as mãos após usar o banheiro;
•    Trocar a fralda do bebê com luva e depois lavar as mãos.

 

Além disso, é deeve-se evitar contato com crianças doentes (não abraçar, beijar) e, com isso, o afastamento da escola ou do trabalho em caso de infecção até o desaparecimento dos sintomas (que ocorre geralmente entre 5 a 7 dias).

 

Cuidados com a higiene bucal também devem ser redobrados. Apesar do desconforto relatado pelas crianças, a escovação é imprescindível para auxiliar na melhora e evitar infecções secundárias, devendo ser realizada de forma mais cuidadosa com escova macia e creme dental adequado.
 

Dra Dayane Thizon Uliano

Saúde e Beleza

Cirurgiã-dentista desde 2012, Dra Dayane aborda os assuntos em alta referente à saúde e bem-estar bucal, além do campo da Harmonização Orofacial. Graduada pela Universidade do Sul de Santa Catarina - UNISUL, desde então atuou na área odontológica pelas cidades da região, como Braço do Norte, Garopaba, São Ludgero, Grão Pará, Jaguaruna, bem como em sua cidade natal, Tubarão. Hoje, Dayane é Especialista em Endodontia, conhecido como tratamento de canal, pela UNICAMP através da Faculdade de Odontologia de Piracicaba -SP e cursa especialização em Dentística, setor responsável pela estética dental, clareamento, lentes de contato e restaurações em geral pela Zenith Educação Continuada. Além disso, atua como dentista clínica geral, transitando também pela Harmonização Orofacial, e concentra seus atendimentos em Tubarão, Braço do Norte e Garopaba.

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