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SEGURANÇA
17/09/2021 18h13

PJSC alerta para golpistas que usam seu nome para ludibriar motoristas de aplicativo

O golpe que usa o nome do Judiciário de Santa Catarina voltou a atrair e fazer vítimas no Estado

Registrado em pelo menos mais quatro comarcas – Lages, Videira, Abelardo Luz e Ponte Serrada, o novo golpe que usa o nome do Poder Judiciário de Santa Catarina voltou a atrair e fazer vítimas no Estado.



Os motoristas de aplicativo são chamados pelo whatsapp ou ligação telefônica pelos estelionatários, que se dizem servidores ou juízes do Judiciário. Informam que o motorista oficial foi afastado do trabalho por contrair Covid-19 e que precisam do serviço particular para transporte.



Acertam os dias trabalhados e o valor. Em um novo contato, logo na sequência, afirmam que o depósito foi feito em montante maior que o combinado e pedem o retorno do dinheiro por depósito bancário ou transferência via Pix.



Em Lages, o prejuízo foi aproximadamente de R$ 1mil; em Ponte Serrada, perto dos R$ 2 mil. Na semana passada, ocorrências similares foram registradas em Seara, Xanxerê e Chapecó.



Precauções

O Núcleo de Inteligência e Segurança Institucional do TJSC acompanha as investigações. Os agentes contam que foi possível identificar que os golpistas estão nos estados do Mato Grosso, São Paulo, Goiás e Ceará.



Os bandidos ganham a confiança das vítimas em pequenos detalhes. O código de área do telefone utilizado para comunicação, por exemplo, é 49.



Por meio das redes sociais, descobrem nome dos profissionais e pedem diretamente por eles. Assim, conseguem indicação de alguém que possa servir como motorista.



Neste novo contato, informam que receberam a indicação do conhecido da vítima. Na Serra, os estelionatários fizeram reservas em um hotel se apresentando como juiz, promotor e assessor judiciário. Em outra ligação, pediram a sugestão de um motorista da cidade.



Durante a conversa telefônica, com o motorista a ser contratado, são solicitadas fotos de documentos, como Carteira Nacional de Habilitação e comprovante de residência. Com essas informações, os criminosos abrem contas bancárias, pela internet.



E esses são dados bancários, de vítimas anteriores, que utilizam para solicitar o reembolso do valor supostamente depositado em valor maior que o supostamente acordado.


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O Núcleo de Inteligência e Segurança Institucional do TJSC orienta a quem receber contato parecido que registre boletim de ocorrência na delegacia de polícia mais próxima para apuração dos fatos e identificação dos suspeitos. O Poder Judiciário de Santa Catarina reforça que não faz contato telefônico ou via aplicativo de conversas para contratação de serviços. Como órgão público, as compras e contratos necessitam ser efetuados por licitação.​



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Fonte: PJSC
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