No local, que não possuía registro em serviço de inspeção sanitária, foram encontrados cações e raias, animais ameaçados de extinção
A partir de uma denúncia anônima, a Cidasc e a Polícia Militar Ambiental confirmaram a existência de um estabelecimento que manipulava pescado de forma clandestina em Imaruí. A ação foi realizada na última quinta-feira, dia 21.
No local, que não possuía registro em serviço de inspeção sanitária, foram encontrados cações e raias, animais ameaçados de extinção, sendo manipulados e tendo seus resíduos descartados em um curso d’água próximo.
Ao chegarem no local, os médicos veterinários e os policiais constataram que havia um galpão com caixas vazias na área externa e, do lado de dentro, uma sala de manipulação improvisada e uma câmara de estocagem repleta de pescado estocado.
Foram apreendidas 107 caixas, com uma média de 15 kg cada, que continham cerca de 15 a 20 unidades de pescado por caixa, totalizando aproximadamente 1.600 kg de produto.
Além da manipulação e estocagem estarem sendo realizadas em local clandestino e sem qualquer cuidado sanitário, o pescado estava acondicionado em câmara sem refrigeração.
“Os produtos apresentavam odor desagradável e extremamente forte, estando em péssimo estado de conservação e sem qualquer condição de consumo. Tudo foi inutilizado”, informou a Cidasc.
O infrator foi autuado pela Cidasc, em razão das irregularidades sanitárias envolvendo produção e manipulação de pescado, e pela Polícia Militar Ambiental, em razão das irregularidades ambientais, em especial pela posse de pescado em lista de risco de extinção.
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