Decisão judicial aponta extrema gravidade do caso e converte prisão em flagrante em preventiva
Foi divulgada a prisão preventiva de mulher de 42 anos apontada pela morte da própria filha de dois anos na última quinta-feira em Balneário Gaivota
A Justiça autorizou a detenção após audiência de custódia nesta sexta-feira (12), acatando o pedido da Polícia Civil para a conversão da prisão em flagrante. A mulher permanecerá detida enquanto seguem as investigações e o processo judicial.
Em decisão tornada pública pelo delegado Jorge Ghiraldo, responsável pelo auto de prisão em flagrante, o Poder Judiciário destacou a “extrema gravidade do fato, que resultou na morte violenta de uma criança, com indícios de autoria atribuídos à própria genitora, conforme relatos de testemunhas e evidências materiais encontradas no local”.
A decisão também autorizou a realização de exame de insanidade mental, apontando que a investigada apresenta histórico de transtornos psicológicos não tratados, episódios de desorientação e comportamento incompatível com a realidade. Segundo o documento, a manutenção da liberdade da mulher representaria risco à ordem pública, à integridade de terceiros e à instrução processual.
A criança, de dois anos, foi esfaqueada no pescoço. A mãe alegou não se lembrar do que aconteceu após servir a filha mais velha, que tem deficiência, e afirmou que só recorda de chamar o marido para socorrer a menina. A Polícia Militar informou que a mulher estava com sangue nas mãos e nos pés quando foi detida.
O pai e o tio da criança tentaram prestar socorro, mas a menina não resistiu aos ferimentos. O pai e o irmão, em estado de choque, também precisaram de atendimento médico.
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