Investigação contou com apoio do CyberGAECO e identificou milhares de arquivos com cenas de abuso sexual
O Ministério Público de Santa Catarina (MPSC), por meio da 1ª Promotoria de Justiça da Comarca de Laguna, denunciou um homem de Pescaria Brava por crimes relacionados ao armazenamento e comercialização de material pornográfico envolvendo crianças e adolescentes.
A denúncia é resultado de uma investigação iniciada no estado de São Paulo, após uma manifestação enviada à Ouvidoria Nacional dos Direitos Humanos. A apuração revelou um grupo que negociava esse tipo de conteúdo ilegal, e um dos suspeitos foi identificado como residente em Santa Catarina. A Delegacia de Polícia de Pescaria Brava solicitou mandado de busca e apreensão, que foi autorizado e cumprido pelas autoridades.
Durante a operação, foram apreendidos celular, notebook e computador do investigado. A análise pericial constatou milhares de imagens e vídeos com cenas de abuso sexual infantil. Em pelo menos três situações, o homem também ofereceu esse tipo de material à venda em uma rede social, disponibilizando uma chave Pix vinculada ao próprio nome para os pagamentos.
As conversas localizadas no celular reforçam a acusação: em ao menos três diálogos, ele oferecia “pacotes” com vídeos ilegais mediante pagamento. O caso teve o apoio do CyberGAECO, grupo especializado do MPSC em crimes cibernéticos, que elaborou um relatório técnico a partir do laudo pericial da Polícia Científica.
O suspeito foi preso em flagrante e permanece detido preventivamente. O Ministério Público pede a condenação dele com agravantes pela repetição dos crimes.
Segundo o promotor de Justiça Paulo Henrique Lorenzetti da Silva, a resposta do sistema de Justiça será firme: “A quantidade e o teor do material encontrado demonstram um cenário extremamente grave. O Ministério Público atuará com todo o rigor necessário para responsabilizar o denunciado.”
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