Conforme a perícia, a jovem morreu “ensanguinhada” ou seja, perdeu todo o sangue
A adolescente Emilly Azevedo Sena, de 16 anos, estava no nono mês de gestação quando foi atraída para a casa de um casal com a promessa de que receberia roupas para o bebê. No local, ela foi estrangulada com um fio.
Após a violência, o bebê foi arrancado do ventre da vítima, que teve o corpo enterrado em uma cova rasa, no quintal do casal. O crime macabro aconteceu na última quarta-feira (12), em Cuiabá (MT).
A necropsia da vítima mostrou que a adolescente teve mãos e pés amarrados, além de ter a barriga aberta por um instrumento cortante. Ela estava viva quando o bebê foi arrancado do seu ventre.
Em entrevista à Folha de S.Paulo, Alessandra Mariano, diretora da Perícia Oficial e Identificação Técnica de MT, disse que a adolescente também teve lesões no pescoço, o que corrobora com a versão da autora do crime, que disse que usou um fio para enforcar Emilly.
A causa da morte da adolescente foi choque hemorrágico devido ao corte para retirada da bebê. Segundo a diretora, o corte feito na cavidade abdominal não demonstrava um “padrão técnico” semelhante ao de uma cesariana, mas era “amplo e de tamanho significativo”.
Nataly Helen Martins, 25 anos, e o marido, Cristian Albino Cebalho, 28 anos, foram presos pelo crime. “Bem-vinda minha filha”, postou o homem nas redes sociais após o assassinato da mãe. O casal responderá por homicídio triplamente qualificado, ocultação de cadáver e fraude processual.
Eles foram presos na quinta-feira (13) quando tentaram registrar a criança como filha recém-nascida deles. Nataly sustenta que agiu sozinha, sem a participação do marido. A polícia investiga se mais pessoas ajudaram a mulher a cometer o crime.
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