Ele segue desaparecido desde o dia 15 de janeiro após entrar na viatura da polícia militar com dois agentes
Nesta segunda-feira (08) policiais civis da Divisão de Investigação Criminal (DIC) de Laguna realizaram novas buscas a procura do desaparecido Diego Bastos Scott.
O objetivo da diligência era a checagem de pontos ainda não trilhados pelos demais agentes de segurança pública.
Diego segue desaparecido desde o dia 15 de janeiro após entrar na viatura da polícia militar com dois agentes. Os dois policias foram afastados de suas funções.
O delegado Bruno Fernandes, titular da Divisão de Investigação Criminal (DIC) de Laguna. “O objetivo da investigação não é só encontrá-lo – seja, infelizmente, sem vida ou ainda com vida – como também, em função das nossas atribuições, é apurar eventual crime contra a vida que tenha sido praticado em detrimento do Diego”, frisa o delegado.
A DIC tem feito várias buscas, no entorno da estação de captação da Casan na praia do Gi, inclusive com uso de helicóptero, em uma área de mata de acesso e locomoção difícil. Paralelo a isso, os policiais trabalham na análise de meios de prova acautelados para, segundo Fernandes, “evitar o perdimento ou o perecimento”.
“Nós sabemos que ele foi deixado lá e a gente está nesse trabalho de analisar o que foi produzido e, sobretudo, começar a excluir informações que não são de relevo e possivelmente estão prejudicando”, diz o delegado. O titular da DIC também explica que a jurisdição do caso, em virtude de uma lei de 2017, pertence à Justiça Militar e à própria Polícia Militar (PM), e que a Polícia Civil ingressou na investigação como um complemento aos trabalhos.
Na entrevista ao Portal Agora Laguna, concedida nesta segunda-feira (8), Fernandes detalhou que o pedido de afastamento dos policiais foi solicitado pela DIC durante a fase de coleta de provas que ajudem a elucidar o caso, após ter sido detectada uma possível “interferência”. “Sentimos que teve eventual interferência no início das investigações por algumas condutas que foram praticadas por eles e como forma de acautelar e tentar livrar e desembaraçar de qualquer tipo de interferência, é que foi postulado pelo afastamento deles […] Não se trata de presunção de culpa, nem nada nesse sentido; mas sim de tentar blindar a investigação de qualquer ingerência”, justifica.
Qualquer informação sobre o caso poderá ser repassada ao terminal telefônico (48) 9.9118-3684, cuja garantia do anonimato é assegurado.
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