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SAÚDE
17/05/2024 09h23

Ministério da Saúde faz alerta para aumento de casos de febre oropouche no país

Há casos registrados em Santa Catarina e em outros 11 estados

Foto: Flávio Carvalho/WMP

Dados recentes divulgados pelo Ministério da Saúde revelam um aumento significativo nos casos de febre Oropouche em várias regiões do Brasil. O país registra atualmente 5.102 casos confirmados da doença, com a maior concentração na Amazônia (2.947 casos) e em Roraima (1.528 casos).

Além dessas regiões, casos também foram registrados ou estão em investigação em outros estados, incluindo Bahia, Acre, Espírito Santo, Pará, Rio de Janeiro, Piauí, Santa Catarina, Amapá, Maranhão e Paraná. Os dados refletem a situação até o dia 15 de março.

A secretária de Vigilância em Saúde e Ambiente do Ministério da Saúde, Ethel Maciel, destacou o recente aumento e dispersão dos casos. “Há algumas semanas está acontecendo um espalhamento para outras regiões do Brasil. A gente não está só naquela concentração na Região Norte, que foi o primeiro momento. A gente acreditou que ia ficar concentrado, mas vimos que houve um espalhamento”, afirmou Ethel Maciel.


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Para enfrentar a disseminação da febre Oropouche, o Ministério da Saúde implementou novas medidas de vigilância e diagnóstico. “Introduzimos a vigilância dessa nova doença, fizemos a construção das orientações para observação clínica. A gente não tinha nenhum manual ou protocolo para febre Oropouche. Distribuímos os testes para toda a rede Lacen [laboratórios centrais] e, por isso, estamos conseguindo captar, fazer o diagnóstico correto para essa doença. Estamos monitorando de perto e entendendo melhor essa nova arbovirose”, explicou Maciel.

A maioria dos casos de febre Oropouche foi diagnosticada em pessoas na faixa etária de 20 a 29 anos. Outras faixas etárias significativamente afetadas incluem indivíduos entre 30 a 39 anos, 40 a 49 anos e 10 a 19 anos.

Ação e prevenção

A febre Oropouche é uma arbovirose transmitida principalmente por mosquitos, e a prevenção envolve medidas similares às utilizadas contra outras doenças transmitidas por vetores, como a dengue e o Zika vírus. Entre as recomendações estão o uso de repelentes, a eliminação de criadouros de mosquitos e o uso de roupas que cubram a maior parte do corpo.



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Fonte: Redação/ Ministério da Saúde
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