Nova classificação aponta oito regiões do estado em nível gravíssimo, sete regiões em nível grave e uma região com nível alto
A Secretaria de Estado da Saúde (SES) divulgou nesta quarta-feira, 27, os dados da Matriz de Risco Potencial em relação ao novo coronavírus. Pela nova classificação, oito regiões do estado se encontram em nível gravíssimo, sete regiões em nível grave e uma região com nível alto de risco potencial para a Covid-19.
A última vez que o estado tinha registrado uma região em nível alto, cor amarela, foi no dia 11 de novembro, quando o Extremo Oeste foi classificado nessa situação.
Neste boletim, em comparação com a semana anterior, o Extremo Oeste passou de grave para o nível de maior atenção, enquanto o Extremo Sul saiu do patamar grave para o alto (amarelo). A Grande Florianópolis e Serra catarinense também apresentaram melhora e passaram de gravíssimo para grave. Houve uma redução nos índices de transmissibilidade. Neste quesito, apenas a região do Médio Vale do Itajaí está em nível gravíssimo. Todas as outras se encontram em nível grave.
A capacidade de atenção, que mede o índice de ocupação de leitos, ainda segue preocupante em sete regiões que estão em nível gravíssimo, ao mesmo tempo as regiões do Extremo Sul, Carbonífera e Laguna foram classificadas no nível mais baixo, ou seja, moderado (cor azul).
“A região sul do estado tem registrado ocupações de leito de UTI inferiores a 70%, mas em outras localidades ainda há uma taxa superior a 80%. Em relação ao número de casos, houve uma redução de casos diagnosticados, o que pode indicar uma estabilidade. É preciso manter os cuidados e os regramentos sanitários”, afirma a epidemiologista Maria Cristina Willemann.
Mudanças na data da Matriz
A partir da próxima semana, a Matriz de Risco Potencial Regional, que avalia as condições da Covid-19, passará ser divulgada aos sábados, com dados coletados nas sextas feiras. As alterações e medidas sanitárias passarão a ser aplicadas na segunda-feira subsequente.
O objetivo desta alteração na data da divulgação e do início das ações necessárias é proporcionar às atividades e municípios maior prazo para realização de adequações e restrições sanitárias, diante de eventuais mudanças de classificação. Além de facilitar a organização dos órgãos fiscalizatórios.