A reunião correu risco de ser suspensa em razão de uma decisão liminar, porém, os vereadores decidiram prosseguir as discussões e aprovaram o documento apenas com os sete votos de quem permaneceu em plenário.
A reunião realizada na noite de segunda-feira, dia 8, na Câmara de Laguna, correu risco de ser suspensa em razão de uma decisão liminar expedida pela juíza Thania Luz, da Comarca de Araranguá. Os vereadores, porém, decidiram prosseguir as discussões e aprovaram o documento apenas com os sete votos de quem permaneceu em plenário.
A votação seguiu apenas com sete vereadores em plenário, quorum suficiente para a aprovação do relatório. Sendo assim, o relatório final da Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) da Saúde foi aprovado por unanimidade.
Os votos favoráveis foram dados por Deise Cardoso (MDB), Gustavo Cypriano (União), Kleber Lopes (União), Rhoomening Rodrigues (PSDB), Patrick Mattos (MDB), Hirã Ramos (MDB) e Luiz Otávio Pereira (União), cuja posição era desconhecida até o início da sessão.
Os vereadores da base: Edi Goulart (PSD), Anderson Silveira (PSDB), Jaleel Farias (PSDB), Eduardo Carneiro (União), Nádia Lima (União) e Antônio de Pádua Filho (PL) não seguiram na sessão.
Após a sessão extraordinária movimentada, policiais militares foram acionados para escoltar alguns vereadores. Entre os políticos que foram protegidos pelo esquema de segurança, estão Anderson Silveira, o Maninho (PSDB), e Antônio de Pádua Filho, o Didi (PL), que se tornou alvo das críticas dos presentes à sessão após as declarações dadas no fim de semana e que ofendeu moradores da cidade. A Guarda Municipal também auxiliou na ação.
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