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SEGURANÇA
13/02/2021 13h34

Tubarão: proprietário é preso e açougue interditado após constatar que carne vendida era de cavalo

Exames comprovaram que, misturados à carne bovina, havia carne de cavalo e de búfalo

Foi deflagrada hoje (13) pela manhã a Operação Horse pela Polícia Civil de Tubarão. Um empresário do ramo alimentício foi preso e seu estabelecimento interditado por vender carne de cavalo como se fosse bovina.



As investigações iniciaram há seis meses após dois homens serem presos na cidade de Imaruí matando cavalos em um abatedouro clandestino. A Delegacia de Delitos de Trânsito e Divisão de Crimes Ambientais (DTCA) da Cidade Azul já possuía informações de que uma casa de carnes, em Tubarão, comercializava carne equina como se fosse bovina, ludibriando os consumidores e colocando em risco a saúde pública.



Diversas amostras comercializadas pelo estabelecimento foram coletadas durante as investigações e encaminhadas para Brasília (DF) para a realização de exame pericial em virtude de uma cooperação firmada junto ao Instituto Nacional de Criminalística da Polícia Federal.



Os exames de sequenciamento genético do Setor de Perícias em Meio Ambiente e do Setor de Perícias em Genética Forense do I.N.C. constataram que, misturados à carne bovina, havia carne de cavalo e de búfalo.



Além disso, diligência anterior no estabelecimento constatou uma série de irregularidades, como armazenamento de carnes estragadas junto com outras a serem comercializadas, peças de carne inteira e moída sem qualquer identificação de procedência, além de precária higiene no local que causava forte odor pútrido.

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Os indivíduos responsáveis pelo abate clandestino dos cavalos foram inquiridos e confirmaram que vendiam a carne equina à casa de carnes de propriedade dos investigados.



Também verificou-se que um dos proprietários ofereceu uma quantidade em dinheiro para a dupla responsável pelo abate mentir em seus depoimentos à polícia.



De posse de tais elementos, o delegado de Polícia titular da DTCA representou pela prisão preventiva do proprietário da casa de carnes, pela suspensão do exercício da atividade em relação à outra proprietária, pela interdição do estabelecimento comercial e por busca e apreensão domiciliar.



Após parecer integralmente favorável do Ministério Público as medidas foram deferidas pela 2ª Vara Criminal de Tubarão, tendo as ordens judiciais sido cumpridas nesta manhã.



Os proprietários do estabelecimento responderão por receptação qualificada e crimes contra as relações de consumo, podendo ser condenados a uma pena de até 18 anos de reclusão.



A Polícia Civil alerta a população que o consumo de carne sem procedência devidamente inspecionada é um risco à saúde da população, podendo causar danos ao sistema nervoso, cegueira e até mesmo a morte por toxinfecção alimentar.



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Fonte: Foto: Polícia Civil de Tubarão/DCTA
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