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SEGURANÇA
23/09/2024 15h54

Justiça decreta prisão do cantor Gusttavo Lima em investigação sobre envolvimento com apostas ilegais

Decisão foi tomada pela Justiça de Pernambuco e envolve uma investigação que apura organização criminosa, lavagem de dinheiro e jogos ilegais

A Justiça de Pernambuco decretou, nesta segunda-feira (23), a prisão do cantor Gusttavo Lima, em meio à Operação Integration, que também resultou na prisão da influenciadora Deolane Bezerra. A operação tem como foco a investigação de um esquema criminoso envolvendo lavagem de dinheiro e apostas ilegais. A decisão foi proferida pela juíza Andrea Calado da Cruz, do Tribunal de Justiça do Estado de Pernambuco, acatando um pedido da Polícia Civil do estado, que identificou fortes indícios de participação do cantor em atividades financeiras suspeitas ligadas ao grupo investigado.



De acordo com a decisão judicial, Gusttavo Lima, cujo nome verdadeiro é Nivaldo Batista Lima, teria auxiliado foragidos da Justiça, demonstrando uma grave desconsideração pelos procedimentos legais. O documento também menciona uma intensa relação financeira entre o cantor e pessoas investigadas por envolvimento em apostas ilegais, sugerindo que ele estaria diretamente ligado ao esquema de lavagem de dinheiro. A Justiça também aponta que, durante uma viagem recente à Grécia, Gusttavo Lima teria utilizado uma aeronave junto com outros dois investigados, José André da Rocha Neto, dono da casa de apostas VaideBet, e sua esposa, Aislla Rocha, levantando suspeitas de que o casal tenha sido deixado no exterior para escapar da operação.



Ainda segundo as investigações, a empresa Balada Eventos, da qual Gusttavo Lima é sócio, teve R$ 20 milhões em bens bloqueados. A empresa é suspeita de estar envolvida no esquema de lavagem de dinheiro através de transações com outras empresas investigadas, incluindo a VaideBet, que comprou um avião pertencente ao cantor. Além do bloqueio dos bens de Gusttavo Lima, José André da Rocha Neto também teve R$ 35 milhões em bens bloqueados, juntamente com outras empresas ligadas ao esquema.



A operação ainda destaca que o esquema usava empresas como a Balada Eventos e outras entidades para ocultar a origem ilícita de capitais obtidos por meio de jogos ilegais. Os investigadores afirmam que a compra do avião, realizada pela VaideBet, é apenas uma parte de uma estratégia maior de movimentação de grandes somas de dinheiro, sem que os bens fossem transferidos formalmente para os nomes dos compradores, o que reforça as suspeitas de ocultação de patrimônio.



Em resposta às acusações, Gusttavo Lima se manifestou em suas redes sociais, alegando que a empresa Balada Eventos foi incluída na operação apenas por realizar transações comerciais com as empresas investigadas. O cantor afirmou que houve um "excesso por parte da autoridade" e que a situação poderia ser resolvida com uma simples intimação para prestar contas, sem a necessidade de bloqueio de bens ou prisão. Seu advogado, Cláudio Bessas, afirmou que a venda do avião seguiu todas as normas legais e que está apresentando provas às autoridades para esclarecer a situação.



A defesa de José André da Rocha Neto e sua esposa também se pronunciou, negando qualquer envolvimento com atividades ilegais e afirmando que ambos irão provar sua inocência durante a investigação. Eles criticaram a prisão preventiva, afirmando que a medida é desnecessária e desproporcional.


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Fonte: Folha de São Paulo
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