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SEGURANÇA
27/02/2025 18h14

Homem que matou e enterrou a ex no quintal de casa é condenado a 16 anos de prisão em Tubarão

Crime brutal ocorreu em setembro de 2022, e os restos mortais da vítima só foram localizados em julho de 2023

Foto: PCSC

Aconteceu na última terça-feira (25), o julgamento de um homem condenado a 16 anos e cinco meses de prisão pelo feminicídio de sua ex-esposa em Tubarão. O crime, ocorrido em 2022, chocou a cidade pela brutalidade, já que o réu ocultou o corpo da vítima ao queimá-lo e enterrá-lo nos fundos da residência do casal.



O caso veio à tona após familiares da vítima registrarem seu desaparecimento, depois de meses sem contato. Durante o período em que Maria (nome fictício) esteve desaparecida, o condenado utilizou as redes sociais dela e chegou a receber indevidamente seu benefício previdenciário, inventando diferentes versões sobre o paradeiro da mulher.



Durante o julgamento, o Ministério Público de Santa Catarina (MPSC) argumentou que o crime foi cometido em contexto de violência doméstica, sustentando a tese de feminicídio duplamente qualificado — por motivo torpe e por ter sido cometido contra mulher. Além disso, o réu já possuía histórico de agressões contra a vítima, que havia registrado um boletim de ocorrência meses antes do crime.



O promotor de Justiça Caio Henrique Sanfelice Sena destacou a gravidade do caso: “Trata-se de um crime de extrema perversidade, que demonstra o grau de violência e desumanidade a que a vítima foi submetida. A resposta dos jurados foi firme e necessária, reafirmando o compromisso da sociedade no combate à violência contra a mulher.”


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Já o promotor Rafael Rauen Canto ressaltou que a condenação traz um desfecho para a família da vítima, que aguardava respostas há quase dois anos. “Sem a confirmação oficial da identidade dos restos mortais encontrados, os familiares sequer podiam obter a certidão de óbito. Agora, ao menos essa dor pode ter um desfecho.”



Com a condenação, o réu permanecerá preso, já que teve negado o direito de recorrer em liberdade, conforme decisão do Supremo Tribunal Federal (STF) sobre condenações pelo Tribunal do Júri.



 



 



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Fonte: Redação
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