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SEGURANÇA
28/11/2025 13h14
Por: Isabel Silva

Condenado homem que planejou assassinato em Criciúma em troca de perdão de dívida de R$ 100 mil

Crime foi planejado em conjunto com a esposa da vítima, que já havia sido julgada e condenada.

Divulgação: MPSC

O Tribunal do Júri de Criciúma encerrou, nesta quinta-feira (27), um caso que se arrastava há mais de uma década. Um homem foi condenado por arquitetar o assassinato de um produtor rural, morto a tiros em fevereiro de 2014, em um crime classificado pelos jurados como duplamente qualificado. A pena imposta ultrapassa 16 anos de reclusão em regime fechado. Como o réu não compareceu ao julgamento, a Justiça determinou a expedição de mandado de prisão.

A investigação apontou que o homem assumiu papel central no plano que tirou a vida de Reni Carlos, executado na varanda de seu sítio após ser atraído para fora de casa por um motociclista. O homicídio, segundo o Ministério Público, nasceu da combinação entre um interesse financeiro e desavenças conjugais. O condenado devia cerca de R$ 100 mil à vítima e, ao descobrir que a esposa de Reni pretendia eliminá-lo, ofereceu ajuda como forma de se ver livre da dívida.

Com o plano formulado, ele contratou um terceiro participante, que recebeu R$ 1.500 para efetuar os disparos. Esse executor e a mulher apontada como mandante já haviam sido julgados em setembro: ela recebeu quase 20 anos de prisão; ele, a mesma pena aplicada agora ao articulador do crime. A participação de todos foi confirmada por elementos como conversas telefônicas, mensagens e depoimentos reunidos pelo Ministério Público.


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A Promotora de Justiça responsável pela acusação destacou que o veredicto representa “uma resposta aguardada pela família da vítima há muitos anos” e reforça o reconhecimento do tribunal quanto à responsabilidade dos envolvidos.

O julgamento desta quinta-feira só ocorreu separadamente porque, no início do processo, a defesa do réu condenado agora, apresentou um atestado médico que impediu seu comparecimento ao plenário. Diante disso, o caso foi desmembrado.

Do lado de fora do Fórum, familiares e amigos de Reni acompanharam cada etapa da sessão. Em silêncio ou com cartazes erguidos, lembraram a perda e pediram que a justiça fosse plenamente cumprida.



 



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Fonte: Coordenadoria de Comunicação Social do MPSC
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