A bandeira confederada tem sido usada por organizações supremacistas e neonazistas ao redor do mundo, incluindo o Brasil
A Polícia Civil de Santa Catarina, por meio da Delegacia de Repressão ao Racismo e Delitos de Intolerância (DRRDI/DEIC), cumpriu na manhã de hoje, sexta-feira, 21, um mandado de busca e apreensão em uma residência em Joinville. A ação faz parte da investigação sobre a exposição da bandeira dos Estados Confederados do Sul dos EUA, um símbolo historicamente associado a grupos supremacistas brancos.
A investigação foi iniciada após uma denúncia formalizada pela Comissão da Igualdade Racial da Ordem dos Advogados do Brasil (OAB) de Joinville, que encaminhou o caso à DEIC. No documento, a Comissão alertou para a presença significativa de células neonazistas em Santa Catarina, com mais de 320 grupos identificados entre 2021 e 2022, e destacou a necessidade de apuração urgente do caso.
De acordo com a OAB, a bandeira confederada tem sido usada por organizações supremacistas e neonazistas ao redor do mundo, incluindo o Brasil, onde a Polícia Civil tem realizado operações para desarticular esses grupos desde 2022. Em 2023, diversas ações foram conduzidas no estado para combater essa rede de extremismo.
O caso segue sob investigação, e as autoridades devem divulgar novos desdobramentos após a análise do material apreendido durante a operação desta sexta-feira.
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