Estado confirma 7 mortes por dengue e 4 por chikungunya
O estado de Santa Catarina já registrou, em 2025, sete mortes por dengue, conforme o novo informe epidemiológico divulgado nesta quinta-feira (8) pela Secretaria de Estado da Saúde (SES). A vítima mais recente foi uma mulher de 38 anos, moradora de Barra Velha. Outros nove óbitos ainda estão em investigação.
Além da dengue, os casos de chikungunya preocupam as autoridades de saúde. Foram confirmadas quatro mortes e um aumento de mais de 700% nos casos prováveis em relação ao mesmo período do ano passado. Até o momento, são 577 confirmações e 777 casos prováveis da doença, contra apenas 94 em 2024. As mortes ocorreram em Florianópolis e Xanxerê, entre janeiro e abril, e envolveram idosos, grupo considerado mais vulnerável.
Mesmo com a chegada do outono e a redução das temperaturas, os números seguem altos. Segundo João Augusto Fuck, diretor da Diretoria de Vigilância Epidemiológica (DIVE), é fundamental manter as ações de prevenção para evitar um possível surto.
O levantamento da SES aponta a presença de 36.899 focos do mosquito Aedes aegypti em 256 municípios catarinenses. Atualmente, 178 das 295 cidades do estado são consideradas infestadas. Foram registradas 66.200 notificações de dengue, das quais 20.858 são classificadas como casos prováveis.
A cidade de Xanxerê lidera o número de confirmações de chikungunya, com 467 registros. Em seguida aparecem Itá, com 34, Campo Erê, com 31, e Águas de Chapecó, com 30 casos.
A chikungunya é causada pelo mesmo mosquito transmissor da dengue. Os sintomas das duas doenças são semelhantes e incluem febre alta, dores intensas nas articulações, dor de cabeça, manchas na pele e cansaço. Em casos graves, pode haver necessidade de hospitalização.
A SES reforça a importância da colaboração da população no combate ao mosquito com atitudes simples, como evitar água parada, limpar caixas d’água e piscinas, manter o quintal limpo, lavar potes de animais com escova e tampar bem as lixeiras.
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