Operação Seival desmantela esquema de corrupção com 17 acusados, incluindo vereadores e ex-vereadores da cidade juliana
O Ministério Público de Santa Catarina (MP/SC), através da promotora Fabiana Mara Silva Wagner, solicitou a condenação de 17 envolvidos na Operação Seival, que desmantelou uma complexa organização criminosa em Laguna. Entre os acusados estão ex-vereadores e atuais vereadores, com pedidos de prisão preventiva para Cleosmar Fernandes e Thiago Alcides Duarte, e regime semiaberto para Patrick Mattos de Oliveira, Rhoomening Souza Rodrigues, e Kleber Roberto Lopes Rosa.
Deflagrada em 2017, a operação revelou um esquema de corrupção passiva e ativa, além de fraudes em licitações, envolvendo agentes públicos, técnicos e empresários durante os anos de 2016 e 2017. O MP/SC detalhou as acusações em um documento de mais de 200 páginas, pedindo condenações por corrupção, peculato e associação criminosa.
Os acusados e os crimes imputados são os seguintes:
Cleosmar Fernandes (ex-vereador e ex-presidente da Câmara): Corrupção ativa e passiva, fraudes em licitações e peculato.
Thiago Alcides Duarte (ex-vereador): Associação criminosa e corrupção passiva.
Valdomiro Barbosa de Andrade: Associação criminosa e corrupção passiva.
Antônio César da Silva Laureano: Corrupção passiva e ativa.
Patrick Mattos de Oliveira (vereador): Corrupção passiva.
Rhoomening Souza Rodrigues (vereador): Corrupção passiva.
Kleber Roberto Lopes Rosa (vereador): Corrupção passiva.
Osmar Vieira: Corrupção passiva.
Adilson Paulino: Corrupção passiva.
Adílio Hercílio Marcelino: Corrupção ativa.
Antônio Venâncio: Fraude em licitações e peculato.
Marcos Alves Brasilicio: Fraude em licitações.
Alexandro Souza de Almeida: Fraude em licitações.
José Wilson Alexandre: Fraude em licitações.
Felipe de Faveri Fernandes: Fraude em licitações e peculato.
Silvânia Cappua Barbosa: Peculato.
Paulo Uhlmann: Corrupção ativa.
A investigação mostrou que, após as eleições de 2016, os vereadores se articularam para assumir cargos estratégicos, beneficiando-se financeiramente e promovendo um esquema organizado de corrupção e fraudes. Alguns membros do grupo firmaram acordos de colaboração premiada, revelando a amplitude da rede criminosa e levando a novas fases da operação, com mais prisões e investigações.
Com informações de HC Notícias.