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POLÍTICA
16/07/2024 17h53

MP pede condenação de vereadores e ex-presidente da Câmara de Laguna

Operação Seival desmantela esquema de corrupção com 17 acusados, incluindo vereadores e ex-vereadores da cidade juliana

O Ministério Público de Santa Catarina (MP/SC), através da promotora Fabiana Mara Silva Wagner, solicitou a condenação de 17 envolvidos na Operação Seival, que desmantelou uma complexa organização criminosa em Laguna. Entre os acusados estão ex-vereadores e atuais vereadores, com pedidos de prisão preventiva para Cleosmar Fernandes e Thiago Alcides Duarte, e regime semiaberto para Patrick Mattos de Oliveira, Rhoomening Souza Rodrigues, e Kleber Roberto Lopes Rosa.



Deflagrada em 2017, a operação revelou um esquema de corrupção passiva e ativa, além de fraudes em licitações, envolvendo agentes públicos, técnicos e empresários durante os anos de 2016 e 2017. O MP/SC detalhou as acusações em um documento de mais de 200 páginas, pedindo condenações por corrupção, peculato e associação criminosa.



Os acusados e os crimes imputados são os seguintes:



Cleosmar Fernandes (ex-vereador e ex-presidente da Câmara): Corrupção ativa e passiva, fraudes em licitações e peculato.

Thiago Alcides Duarte (ex-vereador): Associação criminosa e corrupção passiva.

Valdomiro Barbosa de Andrade: Associação criminosa e corrupção passiva.

Antônio César da Silva Laureano: Corrupção passiva e ativa.

Patrick Mattos de Oliveira (vereador): Corrupção passiva.

Rhoomening Souza Rodrigues (vereador): Corrupção passiva.

Kleber Roberto Lopes Rosa (vereador): Corrupção passiva.

Osmar Vieira: Corrupção passiva.

Adilson Paulino: Corrupção passiva.

Adílio Hercílio Marcelino: Corrupção ativa.

Antônio Venâncio: Fraude em licitações e peculato.

Marcos Alves Brasilicio: Fraude em licitações.

Alexandro Souza de Almeida: Fraude em licitações.

José Wilson Alexandre: Fraude em licitações.

Felipe de Faveri Fernandes: Fraude em licitações e peculato.

Silvânia Cappua Barbosa: Peculato.

Paulo Uhlmann: Corrupção ativa.



A investigação mostrou que, após as eleições de 2016, os vereadores se articularam para assumir cargos estratégicos, beneficiando-se financeiramente e promovendo um esquema organizado de corrupção e fraudes. Alguns membros do grupo firmaram acordos de colaboração premiada, revelando a amplitude da rede criminosa e levando a novas fases da operação, com mais prisões e investigações.



Com informações de HC Notícias.


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Fonte: HC Notícias
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