Patrick Corrêa é investigado pela Operação Mensageiro. O prefeito ainda tem permissão para concorrer à reeleição
Em investigação pela "Operação Mensageiro", o Ministério Público de Santa Catarina (MPSC) conseguiu, na madrugada deste sábado, 05, uma decisão do Tribunal de Justiça que exige o afastamento do prefeito de Imaruí, Patrick Corrêa (Republicanos).
O MPSC acusa o prefeito de crimes de organização criminosa, corrupção passiva e fraude à licitação.
A decisão impõe que Corrêa não seja preso, mas estabelece medidas cautelares, como a suspensão de suas funções por 180 dias e a proibição de contato com colaboradores até que o processo penal seja julgado.
Além disso, na última sexta-feira, 04,
O MPSC apresentou uma Ação de Investigação Judicial Eleitoral ao Tribunal Regional Eleitoral de Santa Catarina (TRE-SC), questionando o elevado volume de gastos com as festividades do aniversário de 134 anos de Imaruí, em 2024, ano eleitoral. O valor gasto foi de R$ 421.362,17, um aumento expressivo em relação aos anos anteriores, quando os valores investidos foram significativamente menores: R$ 14.935,04 em 2023, R$ 195.716,06 em 2022 e R$ 36.194,74 em 2021.
O processo eleitoral, instaurado no Procedimento Preparatório Eleitoral nº 06.2024.00003817-6, aponta um possível uso indevido de recursos públicos em período eleitoral. Mesmo diante dessas acusações, Patrick Corrêa ainda tem permissão para concorrer à reeleição. Na próxima segunda-feira, 07 de outubro, o vice-prefeito José Euclides da Rocha (Zé Chico - PDT) assumirá interinamente o cargo.
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