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POLÍTICA
09/06/2024 17h08

Lula participa da cúpula do G7 na Itália e pauta inclusão social e mudanças climáticas

Presidente destaca questões sociais e ambientais em reunião das principais economias mundiais

O presidente Luiz Inácio Lula da Silva embarca nesta semana para a Cúpula do G7, um encontro das sete maiores economias mundiais que acontece de 13 a 15 de junho em Borgo Egnazia, na região da Puglia, Itália. Convidado pela primeira-ministra italiana Giorgia Meloni, Lula planeja defender a inclusão social e o combate às mudanças climáticas, temas centrais de sua agenda.



O G7 é composto por Alemanha, Canadá, Estados Unidos, França, Itália, Japão e Reino Unido. Até 2014, a Rússia integrava o grupo, então conhecido como G8, mas foi expulsa após a anexação da Crimeia, território ucraniano. Além dos membros permanentes, o evento também contará com a presença de países convidados.



Antes de chegar à Itália, Lula fará uma parada em Genebra, na Suíça, para participar da conferência da Organização Internacional do Trabalho (OIT), que ocorre de 3 a 14 de junho. Esta será a oitava participação de Lula na Cúpula do G7, tendo as seis primeiras ocorrido durante seus dois primeiros mandatos entre 2003 e 2009. Desde então, o Brasil não comparecia a um encontro do grupo até a sétima participação do presidente brasileiro no ano passado, na cúpula em Hiroshima, Japão.



Desde o ano passado, o governo brasileiro vem mantendo diálogo com as autoridades italianas, já que, este ano, Brasil e Itália estão, respectivamente, nas presidências rotativas do G20 e do G7. O G20 reúne 19 das maiores economias do planeta, mais a União Europeia e a União Africana.



No G7, Lula deve defender as agendas do Brasil no G20: a inclusão social e a luta contra a desigualdade, a fome e a pobreza; o enfrentamento das mudanças climáticas, com foco na transição energética, e a promoção do desenvolvimento sustentável em suas dimensões econômica, social e ambiental; e a defesa da reforma das instituições de governança global, que reflita a geopolítica do presente.



A proposta de tributar globalmente os super-ricos em 2% de sua renda também está na pauta do Brasil na presidência do grupo. Essa proposta foi inicialmente apresentada em fevereiro, durante a reunião dos ministros de Finanças e presidentes de Bancos Centrais do G20, em São Paulo. Em abril, em outra reunião do G20 nos Estados Unidos, o ministro da Fazenda, Fernando Haddad, expressou a expectativa de um acordo até novembro.

 


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Nesta semana, Haddad viajou para a Itália e discutiu o tema com o Papa Francisco. A taxação das maiores fortunas é vista como uma oportunidade para reduzir a desigualdade social e combater os efeitos das mudanças climáticas. Haddad recentemente afirmou que a proposta está ganhando adesão de diversos países e pode ser incluída nas recomendações de reformas propostas pela Organização para a Cooperação e Desenvolvimento Econômico (OCDE).


Fonte: Redação
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