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POLÍTICA
15/10/2020 10h14

82% dos prefeitos do Brasil dizem que não retornam às aulas presenciais em 2020

Diante do atual cenário, 97,5% das administrações municipais consultadas têm investido em recursos para reforçar a aprendizagem à distância

Estudo conduzido pela Confederação Nacional de Municípios (CNM) com 3.988 cidades, cuja representação corresponde a 71,6% do total do país, aponta que 82% dos prefeitos acreditam que não será possível retomar o ensino presencial das escolas da rede pública ainda neste ano e quase 94% não têm data definida para o retorno.



O cenário é reflexo das preocupações e incertezas em relação à pandemia do novo coronavírus. A parcela de gestores (17%) que acredita na possibilidade de reabertura das instituições ainda em 2020 só irá adotar o processo de retomada gradual com a garantia da queda do contágio da doença e, também, a disponibilidade de vacina.



A pesquisa foi divulgada na manhã desta quinta-feira (15/10) e a abrangência territorial representa 31,4 milhões de estudantes da educação básica, sendo 14,6 milhões das redes municipais.


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Perspectivas de retomada



Segundo a pesquisa, 2.811 municípios já estão com planos de retorno elaborados ou em fase de elaboração e pouco mais de 72% já possuem comitê ou colegiado interdisciplinar com profissionais de Educação e Saúde para a elaboração de ações em conjunto.



A reabertura das escolas também exige investimento financeiro, além dos gastos convencionais, que representa 25% do orçamento total dos municípios. Isso porque é necessária a compra de equipamentos de proteção individual (EPIs) para docentes e estudantes, além da adaptação dos fluxos de ingresso e saída do colégio e da infraestrutura de espaços em comum, banheiros e salas de aula.



Segundo o levantamento, para 81,5% dos municípios, o mínimo de 25% dos recursos de educação já está comprometido. Mesmo com as instituições fechadas, os gastos referentes à manutenção, material didático e salário dos professores continuaram.



“O Ministério da Saúde disponibilizou R$ 454 milhões para atender a todas as escolas do país, neste processo de adaptação. Acontece que apenas para aquisição de EPIs para os alunos, por exemplo, em todas as regiões do Brasil, o custo é de R$ 3,2 bilhões, considerando a rede estadual e municipal, e de R$ 1,8 bilhão apenas para as redes municipais”, explica a consultora de educação da CNM, Selma Manique.



Para os cálculos, a Confederação Nacional de Municípios levou em conta o número de alunos matriculados nos municípios, tanto em escolas municipais quanto estaduais.


Fonte: CNN Brasil
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