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GERAL
13/01/2021 10h09

Mortalidade de botos em Laguna: casos diminuíram consideravelmente após implementação de lei e participação da sociedade

O biólogo e professor da Udesc Pedro Castilho falou sobre o assunto no Jornal Hora Hiper desta quarta-feira



Laguna se destaca pelo turismo, suas belezas naturais, prédios históricos e toda uma riqueza de cultura que fazem ser destaque em Santa Catarina e também no país. Dentre essas riquezas do munícipio, Laguna possui o título de Capital Nacional dos Botos Pescadores, devido à população local de aproximadamente 50 botos, também conhecido como Boto da Tainha ou Nariz de Garrafa.



Cerca da metade da população local de Botos Pescadores, entorno de 25, caracterizada por ser extremamente residente, possui um comportamento peculiar por realizar a pesca cooperativa com os pescadores artesanais da região que já é conhecida no mundo todo.



Infelizmente, desde 2016, o número gradativo de mortes estava subindo de forma incontrolável, algumas de causas naturais, mas na maioria das vezes por redes colocadas de forma clandestina pelas lagoas da região. Felizmente, de 2018 até 2020, após lei sancionada, tornou mais rígida a proteção aos botos-pescadores no município. A nova passou a proibir totalmente o uso de redes de emalhe no Rio Tubarão no território lagunense, assim como em toda área de navegação a partir da entrada da Barra de Laguna. 



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 De acordo com o biólogo e professor da Udesc Pedro Castilho, graças a lei, implementada em 2018 e a participação direta da sociedade, as mortes dos botos por rede de emalhe caíram. “ Passamos a adotar medidas para evitar as mortes, a mortalidade diminuiu, entre 2019 e 2020, ainda acontecem as de causas naturais, nada comparado aos outros anos, que tínhamos uma perda de cerca de 10% da população dos botos, e se esse número continuasse, daqui uns anos a espécie poderia acabar”.



O biólogo ainda comentou, que um boto em média dura entre 40 e 50 anos, mas podem chegar em até 80. “O risco da espécie um dia acabar, existe, mesmo diminuindo os casos de mortes por rede de emalhe ou qualquer outro tipo que seja por causa humana. Pode acontecer um evento catastrófico como aconteceu no Rio de Janeiro, que a causa foi um vírus e acabou matando muitos botos da espécie”



Ouça os detalhes da entrevista no Jornal Hora Hiper desta quarta feira!

Fonte: Redação
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