Em entrevista ao Jornal Hora Hiper desta quinta-feira, a coordenadora do SINTE, Sônia Maria Medeiros da Silva explica o por quê
A notícia há exatamente uma semana de que a Escola de Ensino Básico Henrique Fontes, localizada no bairro Humaitá de Cima, em Tubarão será transformada em escola cívico-militar pegou a comunidade escolar de surpresa.
O Sindicato dos Trabalhadores em Educação de Santa Catarina, o SINTE, por exemplo, informou que a situação é arbitrária e que não houve nenhuma conversa com os principais envolvidos, que são pais, alunos e professores.
Há também um murmúrio nos bastidores, de que as séries inicias do 1º ao 5º ano não serão comtempladas com o ensino cívico-militar e que os alunos podem ser realocados para o colégio Hercílio Luz.
Em entrevista no Jornal Hora Hiper desta quinta-feira, a coordenadora do SINTE em Tubarão e região, Sônia Maria Medeiros da Silva expôs algumas situações em que o sindicato não concorda.
Ela comenta que todas as escolas da região precisam melhorar a estrutura, os professores precisam de melhores salários e os alunos de boas condições para estudar, “este R$1 milhão de reais pode ser investidos em todas as escolas da região e não em uma única escola pública que já é bem conceituada”, diz Sônia.
">Confira a entrevista na íntegra
Relembre
O anúncio foi feito pelo governador Carlos Moisés e pelo secretário de Estado da Educação, Luiz Fernando Vampiro, nesta quinta-feira (11), em Florianópolis. A escola tem 869 alunos matriculados nos anos finais do Ensino Fundamental e Ensino Médio e será a primeira de Tubarão a adotar o modelo do governo federal.
– A parceria com o governo federal na implantação da escola cívico-militar qualifica ainda mais o ensino e reforça a gestão escolar. Fortalecer a educação e oferecer oportunidades é construir um futuro melhor para Santa Catarina – discursou o governador.
Uma reunião virtual nas próximas semanas deve oficializar a adesão da escola ao programa de escolas cívico-militares.
Com a inclusão da escola, o governo federal designa militares do Ministério da Defesa para apoiar atividades na unidade. Já o governo do Estado investe na estrutura. O valor investido pelo Estado chega a R$ 1 milhão por escola e inclui compra de materiais pedagógicos, formação dos profissionais e ajustes na infraestrutura física da escola, seguindo levantamento dos próprios profissionais militares.
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