As cheias do Rio Tubarão causaram a situação mais tensa do complexo prisional do sul do estado.
Um pequeno relato da tensão vivida pelos agentes prisionais de Tubarão na virada de quarta (04) para quinta(05), na maior cheia dos últimos anos foi o assunto abordado pelo Diretor do Complexo Prisional de Tubarão, Guilherme Martins, aos ouvintes do Jornal Hora Hiper desta quarta (25).
Três semanas depois do episódio, a penitenciária ainda não voltou a funcionar, embora esteja quase pronta, e os prejuízos totais devam chegar, só no sistema prisional, a mais de vinte milhões.
Como exemplo, Martins cita os equipamentos de scanner corporal que custam mais de meio milhão de reais cada um e foram totalmente danificados os dois que estavam no sistema.
Foi perdido todo o mobiliário, sistema de informática, veículos e mais uma série de custos que ainda não foram devidamente calculados.
A conversa durou pouco mais de trinta minutos e apresentou para o ouvinte um pouco do momento mais tenso da história do sistema prisional de Tubarão.
A angústia dos profissionais, os quatro dias sem dormir, a preocupação com a vida de todos, os riscos de rebelião, a transferência dos detentos pela picada aberta no morro, a noite na chuva sem proteção para todo mundo e outras situações impressionantes são relatadas pelo Diretor.
Confira a entrevista na íntegra no link acima desta matéria.
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