A adesão à paralisação, porém, não é consenso, e a extensão do movimento ainda é incerta
No Estado, a Polícia Rodoviária Federal informou que não há por enquanto nenhuma obstrução do trânsito. Bloqueios foram registrados no estado de São Paulo e no Rio Grande do Sul. No estado gaúcho, um único registro foi de movimentação no entorno do porto da cidade de Rio Grande em vias municipais. Nas demais regiões do estado o fluxo segue normal.
Lideranças dos caminhoneiros autônomos transportadores de cargas convocaram motoristas para uma paralisação a partir desta segunda-feira no Brasil. A greve teria iniciado através das redes sociais, o movimento a favor da greve não teve participação das federações e nem sindicatos de caminhoneiros ligados a Confederação Nacional.
Promessa de Greve
As principais entidades à frente da convocação são a CNTTL (Confederação Nacional dos Trabalhadores em Transporte e Logística), a ANTB (Associação Nacional de Transporte no Brasil), e o CNTRC (Conselho Nacional de Transporte Rodoviário de Cargas). Outras entidades são contra a manifestação, inclusive algumas que participaram da greve de 2018, como a CNTA (Confederação Nacional dos Transportadores Autônomos) e a Abrava (Associação Brasileira dos Condutores de Veículos Autônomos).
Os caminhoneiros reclamam da alta do preço de combustíveis e são contra a política da Petrobras, baseada na paridade com os preços internacionais. Outros pontos questionados são os baixos preços dos fretes e o descumprimento da lei que prevê o piso mínimo de fretes, medida cuja constitucionalidade está para ser analisada pelo STF ( Supremo Tribunal Federal).
Também pedem mudanças na BR do Mar, o marco regulatório do transporte marítimo, que incentiva a navegação por cabotagem, ou seja, entre os portos do país, além de melhores condições de trabalho, incluindo alterações nas regras de jornada e aposentadoria especial.
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