Reunião trata dos desafios e avanços nas ações que visam reduzir impactos das enchentes na região
Foto: Luiz Henrique Fogaça
A Comissão de Acompanhamento dos Projetos para Contenção das Cheias do Rio Tubarão realizou nesta quarta-feira (26) mais uma reunião, reunindo representantes das entidades participantes, com o objetivo de avaliar o andamento dos projetos junto ao Governo de Santa Catarina.
Segundo a vereadora Tanara Cidade de Souza, presidente da Câmara de Laguna, a reunião foi produtiva e destacou a urgência de dar mais força às discussões sobre a redragagem do rio e o assoreamento que afeta toda a região. “Laguna, como é o ponto final, acaba sofrendo bastante com toda essa questão. E a nossa preocupação é exatamente essa, a gente começar a tratar a causa e discutir também a questão dos resíduos. Como que ficamos nesse processo todo, de que forma que o coletivo da Amurel consegue também nos ajudar. Porque existe um passivo nisso tudo, e esse passivo, em grande quantidade, acaba ficando em Laguna”, disse a vereadora.
O coordenador, Claudemir Souza dos Santos, que lidera a comissão, apontou a lentidão no andamento dos projetos e a necessidade de mobilização da sociedade e das autoridades. Ele lembrou que, desde a audiência com a Defesa Civil em abril, houve avanços, mas também descontinuidade em alguns processos, como a revisão do projeto executivo para obtenção do licenciamento ambiental da redragagem.
De acordo com Claudemir, entre os projetos em estudo estão a derrocagem das pedras no Porto de Laguna e a dragagem da bacia de evolução do porto, etapas que deverão contribuir para a contenção das cheias e melhorias no complexo portuário.
"Então a gente entende que tem que haver uma mobilização muito grande, eu acho que a reestruturação da comissão com a reunião de hoje foi importante. Novas entidades entraram, muitas sugestões apareceram. Nós devemos fazer sim uma nova campanha novamente a partir de fevereiro, que seria uma forma de esquentar o seminário que acontece em março do ano que vem, refletindo sobre a grande enchente do Rio Tubarão em 1974. Nós entendemos que o caminho é esse, não podemos viver no esquecimento, não podemos viver na zona de conforto, porque a natureza não faz acordo conosco", concluiu Claudemir.
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