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EDUCAÇÃO
29/04/2024 07h53

Jorginho Mello endurece contra professores grevistas e sindicato rebate pronunciamento

Em vídeo publicado na noite de ontem (28), o governador afirmou que descontará os dias parados

Foto: SECOM

Neste domingo, 28, o governador Jorginho Mello (PL) fez um pronunciamento a respeito da greve dos professores do Estado.

De acordo com o governador, Santa Catarina possui o maior salário da região sul para os profissionais da Educação. Para o governador, a greve está sendo conduzida por uma minoria ligada a sindicatos, que, segundo ele, prefere alimentar conflitos e iniciar uma greve sem justificativa sólida.

O ponto central da greve é a descompactação da folha de pagamento, que o governo, no momento, não pode cumprir. Essa medida teria um custo de R$ 4,6 bilhões aos cofres estaduais. O governador enfatiza que essa quantia ultrapassa significativamente os limites estabelecidos pela Lei de Responsabilidade Fiscal e, praticamente, comprometeria as finanças do Estado.

Leia a nota na íntegra:

Nota Oficial do Governo do Estado de Santa Catarina

Sobre a greve de uma pequena parte dos professores catarinenses, diante dos fatos abaixo expostos:

Com base nos portais de transparência de cada Estado, Santa Catarina paga a maior média salarial da região Sul aos profissionais da Educação, superior em cerca de 15% à paranaense e aproximadamente 50% maior que a gaúcha.

O governo está aumentando em mais de 100% o vale-alimentação.

Revisou o desconto de 14% para aposentados, garantindo que recebam um valor maior todos os meses no benefício.

Trabalha no maior concurso da história para contratar 10 mil novos profissionais na Educação.

Preocupou-se em garantir que todos os professores tenham um horário remunerado fora da sala de aula para planejar conteúdos e preparar provas.

E que o pedido da descompactação da folha de pagamento é absolutamente inviável no momento: custaria R$ 4,6 bilhões e violaria a Lei de Responsabilidade Fiscal.

O Estado portanto, determina, inicialmente, as seguintes medidas para garantir o acesso de todos alunos catarinenses à Educação:

Desconto das faltas injustificadas dos professores grevistas

Contratação de professores temporários para manter as aulas funcionando

E que a negociação sobre remuneração dos professores só será retomada assim que essa pequena parcela de professores retorne para a sala de aula

O Governo do Estado julga relevante também realizar um agradecimento público aos quase 90% dos professores que seguem trabalhando nas salas de aula de todas as cidades de Santa Catarina.










 


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Sindicato rebate: 



O Sindicato dos Trabalhadores na Educação (Sinte) questiona os números apresentados pelo governo em relação à greve dos professores. 

As reivindicações da categoria incluem:

Plano de carreira com descompactação da tabela salarial: os professores buscam um plano de carreira que contemple a descompactação da tabela salarial.

Concurso Público: o último concurso público para contratação de professores ocorreu em 2017, e a categoria reivindica a realização de novos concursos.

Fim do Desconto de 14% do Iprev para Aposentados e Pensionistas: Os professores pleiteiam o fim desse desconto.

Hora-Atividade: os benefícios da hora-atividade não abrangem, atualmente, os professores das séries iniciais.

Direitos dos ACTs (Professores Contratados em Caráter Temporário): os ACTs enfrentam restrições, como a impossibilidade de acompanhar os filhos em consultas médicas e tratamentos de saúde.

Piso Salarial: segundo o Sinte, o piso salarial não tem recebido os reajustes prometidos pelo governo.

Melhoria na infraestrutura escolar: A categoria também demanda melhorias nas condições das escolas. 



Confira posicionamento:



Na noite deste domingo (28), o Governador Jorginho Mello veio a público e falou com a categoria, diretamente, pela primeira vez desde o início da greve.

Estamos tentando negociar há mais de um ano e lamentamos a escolha do governo em não apresentar nenhuma proposta, além de usar o momento para desinformar a sociedade.

Os trabalhadores e trabalhadoras da educação não merecem o tom de ameaça.

Não é uma briga entre sindicato e governo do estado, são pais e mães de família que precisam ser valorizados.

Dia 30 de abril, vamos realizar um ato HISTÓRICO em Florianópolis. Mobilizem seus colegas, paralisem as atividades e venham lutar pelo magistério catarinense.










 



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Fonte: Redação
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