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SEGURANÇA
29/01/2025 09h12

Suspeito de matar mãe e padrasto para controlar herança é indiciado em SC

O jovem de 24 anos foi acusado de cometer o crime motivado por motivo torpe e praticado por asfixia

Imagem: Reprodução

O filho de 24 anos de Susimara Gonçalves de Souza e enteado de Pedro Ramiro de Souza foi indiciado pelo homicídio qualificado de sua mãe e padrasto em Itajaí, no Litoral de Santa Catarina. O delegado Roney Péricles confirmou, nesta terça-feira (28), que o jovem foi acusado de cometer o crime motivado por motivo torpe e praticado por asfixia.



Durante as buscas realizadas na residência do acusado, foram encontradas as vestimentas que ele teria utilizado no dia do crime. Além disso, o delegado informou que a prisão temporária do acusado foi convertida em prisão preventiva, a qual foi decretada pelo Poder Judiciário no dia 21 de janeiro.



Saiba como filho se tornou o principal suspeito de assassinatos da mãe e padrasto em SC



A morte de Susimara Gonçalves de Souza e Pedro Ramiro de Souza, mãe e padrasto do principal suspeito de cometer o crime, chocou o estado de Santa Catarina. A história ganha mais um capítulo após a coletiva de imprensa da Polícia Civil de Itajaí, na tarde de segunda-feira, 2 de dezembro de 2024.



De acordo com o Delegado Roney Péricles, está confirmada a participação do filho de Susimara no duplo homicídio que tirou a vida da mãe do suspeito e do padrasto, ocorrido na madrugada de 23 de novembro, em Itajaí, no Litoral Norte de Santa Catarina.



Segundo Roney, o primeiro lapse de que o filho de Susimara teria participado do crime veio após ele mostrar repetidas vezes o celular com a conversa que teve com a mãe antes do crime: “chamou a atenção, realmente, no primeiro momento ele já comentou que teria conversado com a mãe durante a madrugada que ocorreu os fatos. E espontaneamente, ele pegou o celular, já abriu na conversa e fez questão de mostrar para os demais investigadores.” O delegado diz ainda que a conversa do filho com a mãe não trazia nada de revelador ou que pudesse contribuir com a investigação.


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Crime bem arquitetado



Ainda em entrevista coletiva, o delegado Roney Péricles comenta sobre a dinâmica do crime que tirou a vida do casal, em 23 de novembro. “O ingresso dos executores na residência do casal foi ‘atípico’, eles adentraram o portão eletrônico, abrindo-o com controle, e duas horas antes do casal chegar em casa.”



De acordo com a Polícia Civil de Santa Catarina (PCSC), os criminosos permanecem na casa por mais uma hora, após a chegada do casal no local.



Filho, o principal suspeito de participar da morte da mãe e do padrasto



Para identificar o filho de Susimara com principal suspeito do assassinato da mãe e do padrasto, a PCSC fez uma varredura nas imagens de câmeras de segurança onde encontraram uma motocicleta deixada a cerca de dois quilômetros da casa do casal. A motocicleta foi identificada, rastreada e tendo como destino final, a casa do filho.



Ainda segundo o delegado Roney, a motivação inicial do crime está atrelada ao interesse na herança, no controle da empresa do casal e na sucessão de bens.



A princípio, os acusados responderão por homicídio qualificado, motivo torpe em razão da motivação, que seria a sucessão de bens.



 



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Fonte: Redação/SCC10
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