Estão sendo cumpridos 8 mandados de prisão preventiva e 30 mandados de busca e apreensão, simultaneamente, em 13 municípios catarinenses
Foto: MPSC/Divulgação
Foi realizada na manhã desta quarta-feira (19) a operação “Intramuros”, deflagrada pelo Grupo de Atuação Especial de Combate às Organizações Criminosas (GAECO) e que contou, pela primeira vez, com a participação do Grupo Estadual de Enfrentamento a Facções Criminosas (GEFAC) do Ministério Público de Santa Catarina. A ação ocorreu em apoio ao Procedimento Investigatório Criminal conduzido pela 3ª Promotoria de Justiça da Comarca de Curitibanos.
Estão sendo cumpridos oito mandados de prisão preventiva e 30 mandados de busca e apreensão, expedidos pela Vara Estadual das Organizações Criminosas, contra suspeitos de integrarem uma organização criminosa. As ordens judiciais são executadas simultaneamente nos municípios de Lages, São Joaquim, Videira, Pescaria Brava, Rio do Sul, São José, Palhoça, Laguna, Balneário Piçarras, Santa Cecília, Correia Pinto e São Cristóvão do Sul. Até o momento, foram realizadas cinco prisões em flagrante — uma por integrar organização criminosa e lavagem de capitais, três por porte de drogas e uma por porte ilegal de arma de fogo.
O objetivo da operação é desarticular as atividades de uma facção que atua em Lages e também em outras regiões do Estado. A investigação teve apoio de uma ação articulada com a Inteligência da Polícia Penal, que identificou indícios da prática de crimes com uso de celulares dentro de unidades prisionais.
A ação integrada contou com o auxílio do Departamento de Polícia Penal, especialmente no interior dos estabelecimentos prisionais, com participação da Diretoria de Segurança e Operações. O trabalho busca aprofundar a investigação e reunir novos elementos sobre crimes relacionados ao tráfico de drogas, homicídios e outros delitos associados.
O nome “Intramuros” faz referência ao fato de que os investigados, em tese, praticavam crimes a partir de dentro da unidade prisional, contando com o apoio de integrantes em liberdade. Materiais apreendidos durante as diligências serão encaminhados à Polícia Científica, responsável pelos exames e laudos. As evidências serão analisadas pelo GAECO para dar continuidade às diligências, identificar outros envolvidos e ampliar o mapeamento da possível rede criminosa.
A investigação segue em sigilo e novas informações poderão ser divulgadas quando houver autorização judicial.
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