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SEGURANÇA
12/11/2024 11h07

PF afasta servidores e funcionários em operação que investiga desvio de R$ 30 milhões na saúde em cidade de SC

Além dos afastamentos, foram emitidos 17 mandados de busca e apreensão, e determinados o sequestro e bloqueio de bens de pessoas físicas e jurídicas envolvidas

Foto: PF/Divulgação

Em operação realizada pela Polícia Federal nesta terça-feira (12), dois servidores públicos de Dionísio Cerqueira, no Oeste de Santa Catarina, e cinco funcionários de uma Organização Social (OS) de Florianópolis foram afastados de seus cargos. A ação, chamada de "Operação Anatomia da Saúde," investiga o desvio de verbas públicas destinadas à saúde e ocorre tanto em Santa Catarina quanto no Paraná.



A investigação aponta irregularidades na contratação da OS responsável pela gestão do Hospital Municipal de Dionísio Cerqueira, envolvendo recursos superiores a R$ 30 milhões. Segundo o Ministério Público de Contas de Santa Catarina, houve falhas no processo licitatório, incluindo ausência de publicação do edital e direcionamento para favorecer a empresa contratada.



Além dos afastamentos, foram emitidos 17 mandados de busca e apreensão, e determinados o sequestro e bloqueio de bens de pessoas físicas e jurídicas envolvidas, além da proibição de contratação com o serviço público.



As cidades onde os mandados foram cumpridos incluem Florianópolis, Dionísio Cerqueira, Joinville, Jaraguá do Sul, São José, Rio do Sul, Mafra, e, no Paraná, Barracão.


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Respostas Institucionais



A prefeitura de Dionísio Cerqueira afirmou que não foi alvo de mandados e que colabora integralmente com as investigações. Já o Instituto Santé, responsável pela administração do hospital, declarou estar cooperando com as autoridades e garantiu que todas as informações solicitadas foram fornecidas, reafirmando seu compromisso com a transparência e legalidade. A instituição informou que mais detalhes serão divulgados ao público conforme permitido, devido ao sigilo das investigações em curso.



Os envolvidos podem responder por crimes de fraude à licitação, desvio de verbas públicas e lavagem de dinheiro, com penas máximas que podem superar 20 anos de reclusão.



 



 



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Fonte: Redação
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