Mãe e filha morreram intoxicadas por monóxido de carbono em apartamento na Barra da Tijuca; perícia apontou falhas nas instalações de gás
Foto: Reprodução/Redes Sociais
Foi divulgado o laudo que confirma que a modelo catarinense Lidiane Aline Lorenço, de 33 anos, e sua filha, Miana Sophya Santos, de 15, morreram por intoxicação causada por monóxido de carbono. As duas, naturais de Santa Cecília (SC), foram encontradas sem vida no dia 9 de outubro, em um apartamento na Barra da Tijuca, zona oeste do Rio de Janeiro.
Lidiane havia se mudado para o Rio há alguns anos, onde conciliava a carreira de modelo com o curso de Medicina. Nas redes sociais, em que acumulava mais de 50 mil seguidores, compartilhava fotos de trabalhos e momentos da rotina. A filha, Miana, havia se mudado recentemente para morar com a mãe.
De acordo com os advogados que acompanham o caso, Lidiane sonhava em se formar médica, motivada por experiências pessoais com a saúde. Ela era portadora de trombofilia, condição que causa excesso de coagulação no sangue, e a filha tinha hemofilia, doença que provoca sangramentos e dificulta a recuperação de ferimentos.
Mãe e filha viviam em um apartamento na Praia da Barra da Tijuca. Segundo a Polícia Militar, vizinhos acionaram o Corpo de Bombeiros após perceberem um forte odor vindo do imóvel. Quando as equipes arrombaram a porta, encontraram Miana na sala e Lidiane em um dos quartos. A perícia não identificou sinais de violência, mas constatou irregularidades nas instalações de gás do local.
Lidiane e a filha haviam sido vistas com vida pela última vez no dia 5 de outubro, e a data exata da morte ainda não foi determinada.
Em nota, a família lamentou profundamente as perdas e pediu respeito neste momento de luto. “Lidiane era uma mulher cheia de vida, sonhos e um amor imensurável pela filha. Apesar do sucesso como empresária e modelo, seu maior desejo era ser médica — um sonho nascido da empatia e da vontade de cuidar do próximo”, diz o comunicado.
A família reforçou ainda que “informações falsas e especulações devem ser evitadas até a conclusão das investigações oficiais” e agradeceu pelas mensagens de apoio e solidariedade.
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