"Manda o gordão com a caminhonete lá encher de bala", disse o criminoso
Uma nova modalidade de golpe tem circulado em Braço do Norte, deixando os moradores em alerta. Uma moradora da cidade entrou em contato com nossa reportagem para denunciar uma abordagem assustadora que recebeu recentemente. Ela foi contactada por um homem, que se identificou como integrante de uma facção criminosa do "primeiro grupo catarinense". O criminoso alegou que seus parceiros haviam sido presos após câmeras de segurança de comércios locais terem registrado imagens que os comprometiam.
O golpista, em uma ligação feita de um número não identificado, pediu uma quantia em dinheiro, afirmando que seria necessário pagar uma "propina" para policiais corruptos, a fim de conseguir a liberação dos membros da facção. "A contribuição é espontânea", disse o homem, que apresentava um sotaque diferente da região. Contudo, quando a vítima negou a solicitação, a ameaça de violência tomou conta da conversa. "Manda o gordão com a caminhonete lá encher de bala", disse o criminoso, deixando claro o caráter ameaçador da situação.
Preocupada com a ameaça, a vítima procurou a Polícia, que confirmou que esse golpe tem sido aplicado em outros estabelecimentos comerciais na cidade. A tática usada pelos criminosos consiste em causar medo nas vítimas, explorando a intimidação e a sensação de urgência. A polícia alerta que as ligações, provavelmente, têm origem no sistema prisional, com criminosos de fora entrando em contato com empresários para extorquir dinheiro.
A Polícia fez um alerta à população de Braço do Norte e orienta que qualquer pessoa que receba ligações suspeitas como essa entre em contato imediatamente com as autoridades. A polícia também ressalta que os criminosos, muitas vezes, possuem informações que são facilmente obtidas pela internet, o que torna a fraude ainda mais convincente.
Os especialistas reforçam que, diante de ameaças ou qualquer tipo de extorsão, o mais importante é não ceder às pressões e buscar a ajuda das autoridades. Em caso de dúvida ou suspeita, a população deve acionar a polícia para evitar danos maiores.
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