Denúncia sustentou que por cinco anos o réu cometeu os crimes contra as meninas, que inicialmente tinham entre 9 e 14 anos.
Um empresário foi condenado a 70 anos de prisão por crimes hediondos praticados contra três meninas, em Indaial. As vítimas tinham entre 9 e 14 anos na época dos estupros e eram sobrinhas do réu, que utilizou a sua posição de poder e influência para cometer os abusos, deixando marcas profundas nas crianças.
A denúncia foi feita pelo Ministério Público de Santa Catarina (MPSC), por meio da 1ª Promotoria de Justiça da Comarca de Indaial, em julho de 2020 e a sentença do caso foi proferida pela Justiça no dia 21 de janeiro de 2025. Na ação, a 1ª Promotoria de Justiça sustentou que o réu cometeu os crimes entre 2009 e 2014, quando as meninas tinham entre 9 e 14 anos, objetivando a satisfação de sua lascívia e praticando inúmeras vezes atos libidinosos contra as sobrinhas.
Uma das vítimas relatou, em juízo, que ela e suas irmãs passavam bastante tempo na casa do tio, por vezes até cinco dias por semana, e que os crimes ocorriam em diversos lugares da casa e até na piscina, quando a mulher e as filhas do réu não estavam em casa. O homem negou a prática dos crimes.
Conforme solicitado pelo Ministério Público, o réu foi condenado pela prática continuada do crime de estupro de vulnerável contra as três crianças, com pena aumentada por ser tio das vítimas e na ocasião estar como responsável pelo cuidado delas. O condenado também foi obrigado a pagar uma indenização de R$ 10 mil para cada uma das vítimas. A decisão é passível de recurso.
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