Escola e Prefeitura de Capivari de Baixo se manifestam e acompanham o caso
Os pais de uma estudante de nove anos da Escola Municipal Stanislau Gaidzinski Filho, em Capivari de Baixo, denunciaram mensagens racistas e ameaças de violência direcionadas à filha em um grupo de WhatsApp criado por colegas de classe.
Segundo o pai da criança, os ataques começaram após a menina ser transferida do turno matutino para o vespertino, para acompanhar o irmão mais novo, de quatro anos, e também após a professora alterar o assento da estudante na sala de aula.
Conforme o relato, a aproximação da menina com um colega de carteira teria provocado ciúmes em uma outra aluna, que se dizia “namorada” do menino. Essa aluna então criou um grupo no WhatsApp e iniciou os xingamentos e ameaças, envolvendo outros estudantes. A criança viu as mensagens no dia 3 de junho, antes de ir à escola, e entrou em desespero. Ela foi retirada do grupo no dia seguinte.
A família da vítima guardou as provas e acionou o Conselho Tutelar, a Polícia Civil e a direção da escola, que realizou uma reunião com os pais dos envolvidos. “A maioria dos pais não sabia da existência do grupo. Conversamos sobre a importância de monitorar o celular dos filhos”, informou a diretora Carla Regina Thomé Xavier, acrescentando que a estudante está recebendo acompanhamento psicológico.
Em nota oficial, a Prefeitura de Capivari de Baixo repudiou qualquer forma de preconceito, discriminação ou racismo, e afirmou que o caso está sendo acompanhado pela Secretaria de Educação, Conselho Tutelar e pelo Creas (Centro de Referência Especializado de Assistência Social).
“Seguiremos firmes no propósito de construir um ambiente escolar seguro, acolhedor e inclusivo para todos”, concluiu o comunicado.
Receba as principais informações do portal em nosso grupo de leitores do WhatsApp: https://chat.whatsapp.com/GFBj961lXAC5HR6GTjhg4J