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SAÚDE
08/03/2025 19h00

Técnicos de enfermagem do Hospital São José em Criciúma entram em paralisação por atraso no piso salarial

Os atendimentos no hospital continuam sendo realizados, com um número mínimo de profissionais

Rafaela Custodio/Engeplus

Na manhã desta sexta-feira (7), técnicos de enfermagem do Hospital São José, em Criciúma, iniciaram uma paralisação em protesto contra o atraso no pagamento do complemento do piso salarial da categoria. Mais da metade dos profissionais da unidade aderiu ao movimento, que já vinha sendo discutido há algumas semanas.





De acordo com Cleber Ricardo da Silva Cândido, presidente do Sindisaúde, a paralisação foi uma medida extrema diante dos repetidos atrasos no repasse do complemento salarial. "O valor do complemento é repassado pelo governo e deveria ser transferido pelo hospital. No entanto, o pagamento não foi realizado. Há 40 dias, fizemos uma assembleia e decidimos que, se o pagamento não fosse feito até o quinto dia útil do mês, os profissionais iriam paralisar. Como isso não aconteceu, cumprimos nossa decisão", explicou o presidente do sindicato ao portal Engeplus.





Embora a paralisação tenha iniciado, Cândido destacou que os atendimentos no hospital continuam sendo realizados, com a manutenção de um número mínimo de profissionais para garantir o funcionamento da unidade. "A adesão foi expressiva, ultrapassando 50% da categoria", afirmou.

 


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Ameaça de Greve Geral



A paralisação pode evoluir para uma greve geral, caso o hospital não regularize o pagamento. "Se a administração do hospital não fizer o repasse, vamos ampliar a paralisação e transformá-la em uma greve oficial", alertou Cândido. A expectativa da categoria é que a mobilização de hoje chame a atenção das autoridades e facilite a negociação para a resolução do impasse.





Além do Hospital São José, outras unidades de saúde da região podem ser impactadas pela paralisação. "Hospitais que também recebem esse repasse do governo, como o Hospital Regional de Araranguá, o Hospital São Donato, as UPAs e o Hospital Materno Infantil Santa Catarina (HMISC), podem aderir ao movimento nos próximos dias", concluiu Cândido. A principal expectativa agora é que a situação seja resolvida rapidamente, para evitar maiores impactos nos serviços de saúde da região.



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Fonte: Redação
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