Síndrome ainda é pouco divulgada e requer tratamento multidisciplinar
A vereadora Luciane Tokarski (Republicanos) apresentou na Sessão Ordinária desta Segunda - Feira, 01, o Projeto de Lei nº 30/2021, que institui o Dia Municipal da Fibromialgia, filas presenciais e vagas de estacionamento preferencial para as pessoas portadoras desta doença crônica, ainda de causa desconhecida.
De acordo com o projeto, a data constará no Calendário Oficial de Eventos do Município e será comemorada no dia 12 de maio com a realização de palestras, debates, aulas e seminários de discussão. Além disso, o projeto prevê que as empresas comerciais que recebam pagamentos de contas e bancos deverão incluir as pessoas com Fibromialgia nas filas destinadas aos deficientes, assim como as empresas públicas e os estacionamentos.
Os portadores dessa síndrome deverão ser incluídos em programas e projetos já existentes ou que venham a ser criados, atendimento médico especializado, atendimento psicológico, que visem dar qualidade de vida a estas pessoas.
“Me assusto com os dados que no Brasil tem mais de 5 milhões de pessoas que sofrem dessa síndrome, ou seja, 37% da população. É uma doença muito triste, porque as pessoas ainda não entendem. Precisamos fazer uma política de inclusão e de informação”, enfatiza a vereadora.
Elsie Cademartori, jornalista, é portadora da doença e fala sobre os desafios encontrados em várias regiões “ Na minha visão falta muita coisa nos municípios, principalmente o apoio de uma equipe multidisciplinar, com especialistas e toda atenção que é necessária. Fibromialgia não é frescura,é uma síndrome que afeta o sistema nervoso central”.