Aumento de pólen no ar pode agravar quadros de rinite, asma, bronquite e sinusite, especialmente entre crianças, idosos e alérgicos
A chegada da primavera, marcada pela floração das plantas e mudanças no clima, também traz um alerta para quem sofre com doenças respiratórias. Isso porque a liberação de pólen no ar aumenta consideravelmente nesta época do ano, intensificando casos de rinite alérgica, sinusite, bronquite e asma. Os sintomas mais comuns incluem espirros, congestão nasal, coceira nos olhos, coriza, lacrimejamento e, em casos mais graves, falta de ar.
Segundo especialistas, a chamada polinose, que é a alergia ao pólen, também conhecida como febre do feno, é um dos principais problemas enfrentados durante a estação. Embora os pólens estejam presentes em diversas regiões do país, estados do Sul e cidades serranas, apresentam maior concentração e, consequentemente, maior incidência de casos.
A otorrinolaringologista do Hospital Paulista Cristiane Passos Dias Levy destaca que a polinose pode afetar entre 10% a 25% da população adulta em algumas regiões. Além dos sintomas respiratórios, até 20% dos pacientes podem apresentar complicações pulmonares, como chiado no peito, tosse e dificuldade para respirar.
É importante também diferenciar os sintomas de alergias sazonais daqueles de infecções respiratórias, como gripes, resfriados e até a Covid-19. Nas alergias, não há febre e costuma haver uma coceira intensa no nariz, olhos e garganta, além de repetição anual dos sintomas.
Para prevenção, médicos recomendam evitar exposição direta ao pólen, manter janelas fechadas em dias de vento forte, higienizar o nariz com soro fisiológico, limpar a casa com pano úmido, manter o ambiente arejado e, ao sair, usar máscaras e óculos de proteção. Também é essencial manter-se hidratado e procurar ajuda médica ao notar sinais persistentes.
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