Febre amarela pode ser a causa. Bióloga Sabrina Fernandes participou do Jornal Hora Hiper e falou sobre o caso.
Recentemente um macaco da espécie bugio foi encontrado sem vida em uma rua no bairro Canudos, em São Martinho. O fato começou a preocupar os moradores da comunidade, pois existe a possibilidade de ser febre amarela. O bairro não tem histórico de casos como esse. A Secretaria de Estado da Saúde de Santa Catarina realizou a coleta de material para investigar se o animal foi contaminado ou não pelo vírus da febre amarela, que deve sair em um mês.
Agora, profissionais da saúde farão contato com os moradores da localidade de Canudos, para verificar a caderneta de vacinação. Os moradores que não tiverem tomado a vacina contra a febre amarela serão imunizados.
De acordo com a bióloga Sabrina Fernandes Cardoso, a análise é uma determinação nacional. “A gente sabe que a febre amarela em primatas não humanos – macacos – precede os casos em humanos. Se conseguirmos identificar a tempo se temos primatas com o vírus da febre amarela no município, a gente consegue evitar os casos em humanos”, esclareceu. Sabrina concedeu entrevista nesta segunda-feira (25) ao Jornal Hora Hiper e esclareceu dúvidas sobre o episódio.
O número de macacos mortos por febre amarela em Santa Catarina chegou em 2020 a 86 neste ano. De acordo com o último boletim epidemiológico da doença, divulgado pela Dive (Diretoria de Vigilância Epidemiológica de Santa Catarina), o vírus continua circulando no Estado. Em humanos, 17 casos de já foram registrados em 2020, onde duas pessoas morreram. Uma em Indaial e uma em Camboriú. De acordo com os registros, os dois casos eram de homens que não tinham tomado a vacina.