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SAÚDE
24/11/2020 08h43

Ministério da Saúde lança campanha de combate ao Aedes aegypti

Em Santa Catarina a semana também é de mobilização para combater o mosquito

O Ministério da Saúde lançou nesta terça-feira (24) a Campanha de Combate ao Mosquito Aedes aegypti, transmissor da dengue, zika e chikungunya, doenças que podem gerar outras como a microcefalia e a síndrome de Guillain-Barré.

De acordo com o último boletim epidemiológico do Ministério da Saúde, de janeiro até setembro deste ano, foram notificados 928.282 casos prováveis (taxa de incidência de 441,7 casos por 100 mil habitantes) de dengue no Brasil.



Em Santa Catarina, de acordo com o último boletim epidemiológico, divulgado pela Diretoria de Vigilância Epidemiológica (DIVE/SC), na sexta-feira, 13, o estado tem 103 municípios infestados pelo mosquito transmissor de dengue, zika e chikungunya. “É o maior número registrado até agora em SC. E nos deixa o alerta: se temos o mosquito, poderemos ter o registro das doenças. Por isso, é tão importante eliminar locais que possam acumular água e reforçar junto à população a importância das medidas de controle do mosquito. Essa é a melhor maneira de evitarmos novos casos”, afirma João Fuck, gerente de zoonoses da DIVE/SC.


Além da situação de epidemia de dengue em 11 municípios (a Organização Mundial da Saúde define o nível de transmissão epidêmico quando a taxa de incidência é maior de 300 casos de dengue por 100 mil habitantes), SC tem confirmados até o momento mais de 11 mil casos de dengue. “A maioria dos casos são autóctones, ou seja, com transmissão dentro do território estadual. Eles estão concentrados em 52 municípios, sendo que 11 apresentaram transmissão em nível epidêmico. Essa condição é reflexo da presença e disseminação do Aedes aegypti”, alerta João Fuck.

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Os sintomas das doenças transmitidas pelo mosquito Aedes aegypti podem ser confundidos com outras mais comuns, como gripes e resfriados. Por isso, é importante estar em alerta e, em caso de sintomas, procurar um serviço de saúde para diagnóstico e tratamento adequados.

No verão, com as chuvas, aumenta a proliferação do mosquito, que se reproduz em água limpa e parada.


Prevenção


• Evite usar pratos nos vasos de plantas. Se usar, coloque areia até a borda;

• Guarde garrafas com o gargalo virado para baixo;

• Mantenha lixeiras tampadas;

• Deixe os tanques utilizados para armazenar água sempre vedados, sem qualquer abertura, principalmente as caixas d’água;

• Plantas como bromélias devem ser evitadas, pois acumulam água.

• Trate a água da piscina com cloro e limpe-a uma vez por semana;

• Mantenha ralos fechados e desentupidos;

• Lave com escova os potes de comida e de água dos animais, no mínimo uma vez por semana;

• Retire a água acumulada em lajes;

• Limpe as calhas, evitando que galhos ou outros objetos não permitam o escoamento adequado da água;

• Dê descarga, no mínimo uma vez por semana, em vasos sanitários pouco usados e mantenha a tampa sempre fechada;

• Evite acumular entulho, pois podem se tornar criadouros do mosquito.


Fonte: Ministério da Saúde/ Dive- SC
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